segunda-feira

Afinal, a Blogosfera parece que ...

Image Hosted by ImageShack.usImage Hosted by ImageShack.usImage Hosted by ImageShack.us ..."É uma nova fonte para os jornalistas. Manuel Pinto defende que os blogues complementam o trabalho dos media. Fenómeno permite maior interactividade entre alunos" (...).
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Face aos media profissionais, a blogosfera "assume-se mais como um complemento do que como uma alternativa" e funciona como uma nova fonte para os jornalistas, defendeu Manuel Pinto, docente da Universidade do Minho e provedor do JN, no "2.º Encontro de Weblogs", que na sexta-feira e ontem decorreu na Universidade da Beira Interior.
Isto para nós não é novidade. Confesso que quando acordo pela manhã consulto um ou dois jornais de referência; depois faço o mesmo com o mesmo número de blogues. E a diferença em qualidade analítica, diversidade, criatividade e o mais deixa os blogues (alguns deles, naturalmente) muito à frente dos jornais ditos de referência que alberga a brigada do reumático e cujas previsões, estilos, abordagens se tornaram mais do que previsíveis. Ou melhor, já são tão previstas que já se tornaram bafientos... O que só revela que nos jornais o esquema do recrutamento também é feito pelo contacto pessoal, pela relação de preferência com "alguém lá dentro" - que depois facilita as coisas com vista à contratualização ulterior. Enfim, c' est la même chose... Só mudam as moscas. Os jornais deveriam actualizar-se e integrar mais sangue novo nas suas redações. E não me refiro aos jovens produtores de Banda Desenhada.. que têm muita graça
Estas são notas muito curiosas na medida em que vêem repetir aquilo que alguns bloguers mais atinados já sabem há anos... Mas a vida é uma repitação de actos e declarações. Parece que estamos condenados a fazer isso até à morte... Estas estatísticas, com o devido respeito por quem a faz, dão uma tremenda vontade de rir. E porquê? Regra geral quem as faz aprendeu ontem a enviar e a receber mails. Blogues têm ... mas é de empréstimo e alimentados por terceiros. Se um dia destes alguém nos disser que o Cunhal já morreu - ninguém se admira. E porquê? Porque estas estatísticas de lana caprina não servem rigorosamente para nada. Nada acrescentam ao saber instalado. E só se realizam para mostrar que certos departamentos de faculdades e certas pessoas - que descobriram agora o fascínio destas virtualidades - existem ou estão vivos, e a mexer como gremlins.. Curioso é que sejam elas a falar destas coisas. Há excepções, naturalmente. Mas são raridades microscópicas. Um dia ainda vemos um grande especialista de coisa nenhuma à frente no Governo de Portugal. Isto é grave. Menos grave parece-nos ser alguém ter a ideia de os sapateiros dissertarem sobre a teoria da globalização do caracol. Já não é tão grave. Mas no plano ético é a mesma coisa. Todos querem falar do que só ouviram falar. E por ali se demoram eternamente num registo de competência que exaspera. As pessoas fazem isto para ter a ilusão do poder. Para não se sentirem perdidas na magia alucinante das virtualidades tecnotrónicas. Importa é falar, falar, falar, falar, falar, conferenciar, conferenciar, conferenciar e depois meter uma estatística pelo meio. Só para provar - quantificadamente - aquilo que alguns já sabem há anos... Estes estudos, estas tautologias, estas repetições, estas sensaborias - que levam a relizar um congresso para apresentar estes magros resultados - só têm lugar porque certo Portugal não sabe o que há-de fazer ao tempo. E como tal fala da blogaria - com décadas de atraso... Digo décadas - porque o tempo virtual tem uma cronometragem distinta da quantificação temporal normal. Mas também deve haver pra aí uma estatísticasinha para medir estas coisas. Bom, sugiro a feitura de mais um congresso para concluir sobre a velocidade do tempo nestes dois plsnos: o real e o virtual... É um desafio que deixamos à dita daculdade das Beiras... Mas nem tudo se perde nestas conferências. Alguns sempre aproveitam para actualizar as agendas telefónicas e dar abraços, muitos abraços
  • Infra vemos uma imagem que retrata a Ilusão
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