As várias faces da Geoconda (da economia e dos tugas). Autopsicografia lusitana.
As vezes vemos os problemas e gozamos com a situação
Outras fingimos ser cegos
Outras fingimos ser surdos
Outras fingimos ser mudos
Outras fingimos ficar horrorizados
E outras ainda além de horrorizados podemos implodir
- Cavaco, Cadilhe, Guterres, Durão, Lopes e o mais - eis uma galeria de memórias que acompanhou a passagem do séc. XX para o III milénio. Pura representação. Isto é política, a nossa política!!!
- Isto somos nós, os portugueses. E quem melhor o descreveu foi, naturalmente, o Nando, o "nandinho" do Martinho da Arcada - que andava de cara cheia e tropeçava nuns versos de quando em vez. Seria, porventura, da qualidade da uva. Hoje, o vinho é todo carrascão.., e o bom é muito caro. E a poesia ressentiu-se, claro está!!
- Fernando Pessoa, mesmo sem adivinhar o défice de 7% em 2005, terá feito a Autopsicografia da raça lusitana e disse:
O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
Agradeço à P.S. o envio destas imagens. Tão estáveis quanto perturbadas - como a economia nacional - de tão desfigurada que está. O jogo dos comportamentos e das condutas lusas acompanham essa trajectória. Somos assim, e pronto!!
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