quinta-feira

Evocação de Simone de Beauvoir


Simone de Beauvoir partiu há 30 anos. Romancista, ensaísta, feminista, docente e, claro, também uma existencialista - de par com o seu companheiro, Sartre - que viu morrer. 

- Numa das passagens das suas intervenções disse algo que é simples e comum, mas por o ser temos dificuldade em o registar, ou seja: a vida não é uma coisa que se tenha, mas sim algo que passa.
- Do Poder - Michel Foucault disse coisa semelhante: não é uma coisa, é uma relação. Preocupada com o envelhecimento, sempre atenta e profunda nas suas análises. 
- Talvez seja uma boa ocasião para revisitar a autora e extrair da sua obra algo que desconhecemos, não valorizamos ou, simplesmente, nos passou despercebido, mas que é relevante para o nosso futuro. 






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Wiki (o bold a amarelo é nosso)
Depois de passar no vestibular em matemática e filosofia, estudou matemática no Instituto Católico de Paris e literatura e línguas no colégio Sainte-Marie de Neuilly (outra escola católica), e em seguida, filosofia na Universidade de Paris (Sorbonne). Em 1929, quando na Sorbonne, a autora fez uma apresentação sobre Leibniz. Lá, ela conheceu muitos outros jovens intelectuais, incluindo Maurice Merleau-Ponty,[24] René Maheu[25] e Jean-Paul Sartre. Enquanto na Sorbonne, Maheu deu a de Beauvoir o apelido que lhe acompanharia ao longo da vida, Castor, dado a ela por causa do forte trabalho ético do animal.[25] Em 1929, com 21 anos de idade, a filósofa se tornou a pessoa mais jovem a ser aprovada no Agrégation em filosofia[nota 1] , e a nona mulher a obter este grau. No exame final, ficou em segundo lugar; Sartre, com 24 anos de idade, foi o primeiro (ele havia sido reprovado em seu primeiro exame). O júri do Agrégation discutiu sobre a possibilidade de dar a Sartre ou a Beauvoir o primeiro lugar na competição. No final, o concederam a Sartre.[26]
Sua amizade com Elizabeth Mabille ("Zaza") foi abruptamente rompida com a morte precoce de Zaza. Simone narrou esse episódio de sua vida, posteriormente, em seu primeiro livro autobiográfico, Memórias de uma moça bem-comportada, em que critica os valores burgueses.[27] (...) 
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