Evocação do terramoto de Lisboa, 1755. O racionalismo cristão de Marquês de Pombal
Nota prévia: O marquês de Pombal, no terremoto de Lisboa, respondeu assim ao rei, quando, desanimado, lhe fez uma pergunta: Majestade, enterrem-se os mortos e cuide-se dos vivos. Nada mais lógico e racional do que essa resposta, apesar das trágicas circunstâncias.
Este episódio vem consolidar a ideia de que os homens de acção são raros e até parecem cruéis no que pensam e dizem, mas essas são as atitudes indispensáveis para solucionarem problemas excepcionais.
Foi, pois, esta atitude do marquês de Pombal que veio depois a ser cunhada como o racionalismo cristão - uma orientação que aconselha a que o homem, especialmente em dificuldades, saiba o que fazer, saiba o que dizer, saiba, portanto, viver.
Abaixo transcrevo um testemunho desse dia, na 1ª pessoa.
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Um testemunho na 1ª pessoa que viveu os efeitos do terramoto de Lisboa, em 1755.
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Neste mesmo dia, em 1755, um sismo destruiu Lisboa. Foi um dos terramotos mais mortíferos da história. Acha que este dia se pode repetir?
Estava um dia esplêndido e a maioria da população estava na missa do Dia de Todos os Santos, quando às 9h30 se deu o pesadelo. Três violentos abalos destruíram grande parte da cidade. O fogo propagou-se pelas ruínas e pouco depois um enorme tsunami atingiu a cidade a meio da manhã. Além de Lisboa, também o resto do país, Espanha e a costa atlântica de África foram afectadas. Estima-se que tenham morrido entre vinte a trinta mil pessoas.
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