Narrativas da infra-gente
Vejo, leio e medito. E depois penso. Por vezes escrevo.
- Se, porventura, a minha mulher ou a minha Mãe tivessem um câncer - o que deveria eu fazer, o que esperariam elas que eu fizesse(!?): expô-las ao saco de gatos dos holofotes dos media ou, desejavelmente, preservá-las o mais possível dessa vitrine deformadora e extorsionária da imagem e da alma humanas?!
- Qualquer homem bem formado sabe o que teria de fazer. Alguns escroques da nossa sociedade não só fingem desconhecer essa regra básica da vida e do common sense, como, ainda por cima, exploram determinadas situações delicadas em conjuntura pré-eleitoral, em que tudo é passível de se politizar. Vale tudo. Tudo!!!
- Há gajos capazes de tudo. Batem nas mulheres (nas ex. bem-extendido!), exploram à saciedade a imagem das actuais (de forma vergonhosa), não pagam contribuições à segurança social, são relapsos no pagamento de impostos, esbulham colectivamente o seu próprio povo, cometem ingerências abusivas nos assuntos internos doutros povos (vide o povo grego) e, apesar de tudo, ainda nenhum comboio atravessado os passou a ferro...
- Há tipos com sorte. Até quando?!
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