terça-feira

Freitas, Peneda, Bagão e Louçã assinam apelo “para resgatar a PT”

O texto começa por explicar que o problema da PT não é recente: “As razões do descalabro e desmembramento da PT, no contexto da sociedade e da economia portuguesa, advêm, ao longo deste século, de graves erros, distorções, falta de visão estratégica nacional e diluição ética de diferentes níveis de decisão.” Mas os seus autores querem olhar para “o próximo futuro”. E é nesse contexto que surge este “apelo para resgatar a PT”.
Vários dos seus signatários já se tinham pronunciado por soluções que mantenham a PT - que já foi a maior empresa portuguesa - na esfera nacional. Diogo Freitas do Amaral, numa entrevista à RTP, pronunciou-se contra a venda iminente da empresa: “Deixar que aquilo seja vendido ao desbarato a um grupo estrangeiro que nem sequer é especialista em telecomunicações, acho que é muito grave para o nosso país.” 
Nessa entrevista, o antigo líder do CDS sugeriu a compra, pelo Estado, de uma posição accionista na PT que lhe permitisse ter “o controlo, (…) o direito de veto sobre alterações estatutárias” e com isso “mudar completamente o rumo da empresa”. Na perspectiva de Freitas, bastava, para isso, que o Estado adquirisse 33,4% da PT, e salientou que isso, “como as ações estão muito baratas, não será muito caro”.[...]
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Obs: Freitas do Amaral dá aqui uma ajuda interessante ao governo para reassumir o controlo da PT, que deverá ser enquadrada como um caso verdadeiramente nacional, e não apenas empresarial.
Neste contexto, é pena que aqueles que ajudaram a destruir activamente a empresa, a dupla de mercenários - Granadeiro & bava - não consiga ventilar uma só ideia com vista a minorar a absorção da empresa por grupos empresariais estrangeiros cujo único ficou na PT é desmembrá-la e vendê-la parcelarmente. 
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