quinta-feira

Falta fazer a Revolução Cultural em Portugal. O país carece de um banho à João da Ega

Vemos, lemos e ouvimos: Portugal está de tanga, é miserável, e precisa de vender parcelas da sua soberania para atrair o chamado IDE - Investimento Directo Estrangeiro. Nunca se viu isto em Portugal - como forma de escapar à miséria. Nem no tempo da ditadura de António Oliveira!!
Bem sei que a globalização (económica e financeira) alterou as regras de seduzir os grandes investidores, agora a invenção dos vistos, que é uma porta aberta para a venda da nossa própria nacionalidade a troca de dinheiro, vem revelar, afinal, que Portugal converteu-se numa meretriz de luxo que entra ao serviço da classe média e alta chinesa. 
É aviltante. Se este é o Programa de Recuperação Económica do Governo de Passos & Portas, com o mais alto patrocínio do sr. Silva - então - estamos todos conversados!!! Mas se não é, parece...
Diante isto, pouco mais haverá a dizer, a não ser que a salvação para esta decadência lusa repousa numa velha ideia de Eça, perdão, de João da Ega, que postulava a via revolucionária para salvar Portugal, ou caso esta falhasse - pugnaria pela sua integração no Reino de Espanha. Entre ser colonizado pela China - prefiro aquela opção, pois a língua, a proximidade geográfica e os costumes facilitariam mais essa convergência peninsular.
Naturalmente, essa revolução tenderia a terraplanar as actuais classes dominantes, o que seria uma excelente oportunidade para fazer a limpeza ao GES/BES, ao famoso caso dos submarinos onde Portas se financiou para adquirir aqueles, ao caso dos vistos GOLD, à não menos relevante TECNOFORMA (que envolve directamente o ainda PM em funções) e outros casos de alta corrupção que se encontram em segredo de justiça, mas que, na prática, vivem de fugas para imprensa para queimar os políticos que interessa queimar e poupar os que importa salvaguardar.
Talvez ainda possamos ver uma qualquer soirée dos Cohen - em que Ega aparece disfarçado de Mefistófeles - para representar este nosso novo Lodaçal. Veremos se desta feita - e para que o povo português se possa vingar de todo o mal que os banqueiros e políticos e também juízes têm provocado ao povo - a restauração e regeneração do Portugal contemporâneo encontra um novo rumo. 
Veremos?!
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