Coimbra segue a tradição e impede que o mau governo tenha palco
"Vocês vão deixar-me falar ou não", questionou ainda Barreto Xavier, que após ouvir resposta negativa voltou a sentar-se na primeira fila da cerimónia evocativa, que decorreu esta tarde no Pátio das Escolas da Universidade de Coimbra.
Momentos antes, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado, já tinha sido obrigado a suspender, mais do que uma vez, por breves instantes, a sua intervenção, devido aos comentários dos jovens em protesto.
O reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, encerrou as intervenções sem que se registasse mais nenhum incidente. O mesmo aconteceu durante o discurso do antigo reitor Seabra Santos, que foi o primeiro interveniente a falar.
Os manifestantes empunhavam um tarja em que se lia "Construir património destruindo direito à habitação!" e dois cartazes com as inscrições "Património da Humanidade ou património do capital" e "Nova lei do arrendamento. As Repúblicas já eram?".
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Obs: A tradição dos alunos de Coimbra consolida-se e consiste em impedir que maus políticos, piores políticas públicas ganhem palco para institucionalizar a mentira política, com prejuízo imediato para a qualidade de vida de alunos em contexto universitário.
A estratégia que matou politicamente Relvas está a ser seguida relativamente ao dr. Xavier, que mais parece um adido cultural em representação de um governo de nabos num país do 4º mundo.
Ninguém melhor do que os estudantes universitários conseguem identificar uma fraude. Uma fraude política, no caso vertente.
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