terça-feira

Pedro Mota Soares é o novo ministro sem pasta do XIX Governo (in)Constitucional



Mota Soares é, alegadamente, o titular da pasta do Trabalho e Segurança Social. O trabalho está a ser desregulamentado à velocidade da luz e a segurança social traduziu-se num enorme balão de ensaio para testar os maiores esbulhos aos funcionários públicos e reformados de que há memória em democracia mas, ao mesmo tempo, ocultar as verdadeiras intenções do governo às populações, que vivem num estado de terror porque desconhecem em absoluto os valores das suas reformas. 

Ora, é este estado de terror psicológico intencional, ainda que feito de forma dissimulada,  que gera MEDO na sociedade, e uma sociedade com medo paralisa. Eis o objectivo do governo: ter uma sociedade paralisada, que não proteste nem se radicalize. Uma sociedade sem direitos, quieta, hipnotizada e com medo, muito medo.

Na oposição, Mota Soares dava uma imagem de um deputado responsável, amigo dos idosos e dos mais desprotegidos, em linha com a doutrina social da Igreja - professada, hipocritamente, pelos beatos do Largo do Caldas. Mas, na prática, Mota soares revelou-se não apenas verdadeiramente incompetente para o cargo, como um ministro omisso, negligente, ausente, teleguiado... Dependente do chefe: o pantomineiro Portas. 

Se Mota soares fosse médico mataria todos os dias vários pacientes por negligência, como é supostamente ministro conduz à indigência social centenas, milhares de idosos que são arredados da possibilidade de ter uma vida condigna. E porquê?

Simplesmente, porque a pasta que seria suposto Mota soares gerir desapareceu do mapa deixando à troika, às Finanças, ao ministro dos submarinos e demais gente deste miserável governo, o qual tem uma só preocupação tendente ao equilíbrio das finanças públicas: esbulhar os contribuintes com impostos e subtracções aos seus salários e pensões de reforma, como se este governo fosse um chefe de quadrilha que legalizou o crime, o qual só pode ser praticado por ele.

Mota Soares não existe, tornou-se, pois, num ministro sem pasta, i.é, aquele que - por incompetência ou irrelevância política desapareceu do mapa político, tornando-se no novel ministro sem pasta do XIX Governo (in)Constitucional. 

Preferia acreditar, até por fidelidade à imagem socialmente empenhada que deu ao país quando foi deputado na oposição, que Mota soares ficou doente porque um dia for dar sangue e nunca mais apareceu...

Seria preferível crer nesta fantasia bem intencionada do que reconhecer a realidade constante da sua incompetência e manifesta impreparação para o cargo para que foi nomeado. 

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PS: Ministro sem pasta pode significar outra coisa: alguém que, pelas suas capacidades e preparação política, consegue coordenar várias áreas e políticas públicas, que era aquilo que Coelho desejaria que Miguel relvas Fizesse e não conseguiu; Miguel Maduro, em substituição daquele, anda "a apanhar bonés", como diz Marcelo, de modo que este governo está apresentado aos olhos da população. Não sabemos é se na Europa esta colossal impreparação é conhecida.

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