quinta-feira

Cavaco: o grande retardatário


Cavaco defende que chegou o momento de corrigir injustiças sociais



O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, defendeu esta quinta-feira que devem ser corrigidas as situações de injustiça que se criaram nos últimos anos nesta nova fase da vida do país.
“Os indicadores que vamos conhecendo e que evidenciam uma clara recuperação da economia, uma redução do desemprego e um aumento do clima de confiança são uma janela de esperança para os portugueses mais atingidos”, disse.
O Presidente aproveitou uma visita a Setúbal para falar da melhoria nos indicadores económicos e da "oportunidade" que estes representam. “O dividendo orçamental do crescimento económico, proporcionado pelos aumentos das receitas dos impostos e pela redução dos subsídios de desemprego, é uma oportunidade que deve ser aproveitada para alcançar uma melhor conciliação entre as regras europeias de disciplina das contas pública e as correcções das injustiças acumuladas nos últimos anos. A coesão social e os desafios do futuro assim o impõem”, acrescentou. (...)
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Obs: Cavaco ainda é pior do que o Governo que suporta, ou seja, vai ajustando a natureza das suas declarações consoante o ciclo eleitoral, os incipientes indicadores de baixa da taxa de desemprego e da primária recuperação económica cujos efeitos, na prática, não são sentidos nos bolsos dos portugueses e, acima de tudo, pelo tempo decrescente do seu mandato e da sua obsessão em terminá-lo com alguma dignidade. Sem perturbações institucionais que possam vir a interromper essa tranquilidade. 
Até a gramática utilizada é a de um manga-de-alpaca que denuncia o receio de referir-se às pessoas, de carne e osso. Veja-se a passagem supra, a vermelho. 
Sob a aparência de ser um técnico, Cavaco, o político há tempo no activo, revela-se um agente político manhoso, que faz e refaz a sua narrativa social e justicialista com o único fito: o de sair bem na fotografia e ter um discurso social próximo dos actos eleitorais.

Isto até cai bem na Páscoa...
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