Um homem sem qualidades - Robert Musil -
Dedicado aos novos bárbaros que, montados no aparelho de Estado, nomeiam familiares e amigos para importantes órgãos de decisão revelando, desse modo, que o rule of law em Portugal e a proclamada separação de poderes na nossa democracia - valem ZERO.
- Se eles existem, porque não actuam?!
- E é também aqui que as oposições politico-partidárias (frouxas) revelam o esplendor da sua densa incompetência. Do resultado temos um Portugal à deriva - entregue aos pequenos népotas deste nosso tempo tríbulo.
- A nossa democracia é apenas formal. Os circuitos internos que explicitam a forma como tudo funciona revela, na essência, que vivemos numa democracia musculada - mais convergente com a ditadura do que com a democracia representativa, liberal e pluralista.
Obs: Robert Musil seria o escritor ideal para (re)ficcionar a reforma do Estado português. Visto de fora teria, seguramente, outra qualidade e uma requalificada capacidade para compreender como os novos bárbaros que - montados na sela do poder - cilindram a Investigação e a Ciência em Portugal em nome duns rácios e de uns critérios que ninguém compreende - se comparados com os buracos das PPPs, BPNs, demissões de ministros e acções conexas que exaurem o erário público.
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