quinta-feira

Durão Barroso e o salto de cágado da economia lusa


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Obs: Durão barroso não é, de facto, a pessoa mais indicada para falar de economia. Primeiro, porque tem escassa formação na área e mistura os seus desejos pessoais, quiça mitigados de ambição política, com pressupostos económicos falsos; depois, porque o comportamento da economia não permite a ninguém sério extrair aquelas conclusões excessivamente optimistas, que mistificam ainda mais a realidade. Compreendemos que barroso - depois da teoria do "caldo entornado" queira, doravante, dar o grande salto em frente na sua revolução pessoal em prol da sua carreira, mas, em rigor, barroso não deveria aproveitar-se do lugar que ainda ocupa para multiplicar declarações de natureza económica típica dos vendedores de banha-da-cobra, que foi naquilo em que se tornou - à frente duma Europa sem força, sem prestígio, seu status, sem nada - esmagada por uma Alemanha hegemónica e superavitária - que bajula. Será este o balanço político negro de barroso 10 anos à frente da Comissão europeia. Uma verdadeira desgraça para boa parte da Europa. Mas não foi isso que sucedeu à sua carreira pessoal, daí o gap entre as suas palavras e a sua realidade. A vida pública está cheia destes desencontros que se traduz num empobrecimento galopante das sociedades.