sábado

O "estado de excepção" schmittiano do eloquente Ângelo Correia

Após defender que o Parlamento "devia declarar o estado de emergência nacional", o eloquente Ângelo Correia - quiça influenciado pelo filósofo maldito, Carl  Schmitt (1888-1985), reinterpretou a sua mágica fórmula do estado de excepção. Talvez com receio que uma horda de árabes mais radicais, e de cara tapada, cruzasse o Mediterrâneo e nos saltasse encima (como retaliação da diminuição das relações comerciais entre Portugal e os países do Magrebe), somado à congénita impreparação  do seu pupilo - Ângelo pede ao Parlamento - e à sombra daquela neo-interpretação schmittiana - que encerre as fronteiras de Portugal aos árabes para evitar qualquer contágio religioso, político, teológico, militar ou...

- Sabe-se que a imaginação sociológica do eloquente Ângelo é grande, e é dentro dessa grandeza que podem caber estes desatinos "correanos" na ânsia de salvar o que já está fatalmente perdido. 

- Afinal, ninguém gosta de ver os seus" filhos" serem trucidados pela história e odiados pelo povo. Ainda que entre "pai" e "filho" se tenha cavado um fosso maior do que o Mediterrâneo...


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