domingo

Libertem o Júlinho, mas levem-no ao psiquiatra pfv

Isto é pasto para jornais - que já pouco vendem - e alguns faits-divers globalitários que precisam de entreter e de alienar as massas, mas convém referir que este sujeito nenhuma segurança trouxe ao sistema internacional e as "novidades" que veicula são pratos requentados que hoje seriam rejeitados na Sopa dos pobres aos Anjos desta nossa desinformação planetária.

Mas as redes sociais tornaram-se nas rameiras virtuais integradoras de serviço: instrumentalizáveis, manipuláveis, plásticas e teleguiadas por uns quantos activistas que se concertam para fazer e dizer todos o mesmo à mesma hora.
Razão por que desde a Europa à América do Sul - todos reclamam a libertação do jovem com acne e mau feitio que tem um fetiche: catar informações diplomáticas e depois divulgar massivamente os conteúdos abjectos desses telegramas na esfera pública mundial - que assim fica a saber o diâmetro do pénis do sr. Silvio Berlusconi, as vezes que Sarkosy foi traído pela mulher, o tamanho do decote da chanceler Angela Merkel e outra tanta informação "importantíssima" à felicidade dos povos do nosso mundo.
Parece que a última bernarda do "Julinho" - que não engana ninguém, que bem poderia ir para o Maxime de há 20 anos fazer concorrência à Lídia Barlof, foi ter dito à plebe mundial que o Vaticano comporta uma estrutura arcaica e avessa a ingerências. Vejam só a novidade da coisa. Só faltou dizer que o deserto está repleto de areia e nos mares abunda água.
De facto, Assange veio questionar a bandalheira da segurança em que vegetam os serviços diplomáticos dos dois lados do Atlântico, e recolocar a discussão da relação entre media, poderes públicos e peso crescente das TIC. Ao minar a confiança - esse capital-social necessário às relações político-institucionais, veio questionar aquela equação de poder.
Neste contexto uma coisa é certa: em Cuba o Júlinho já teria sido detido por delito de opinião; na Rússia um ex-KGB já lhe teria enfiado duas balas na testa; e na RPC o activista já teria um cumúlo jurídico de 727 anos de cadeia por crimes contra o Estado e a revolução comunista.
No Ocidente europeu Assange ainda vira mártir, Lula da Silva, com ou sem cachaça, tornou-se fã, tudo quanto é ONG e Movimento Social Anti-Globalização apoia o rapaz, assim estão criadas as condições para a sagração deste enfant terrible planetário que um dia sonhou ser famoso e a única forma que descobriu para servir esse objectivo supremo de vida, foi andar a vasculhar os arquivos informáticos dos aparelhos diplomáticos para depois regorgitar as toneladas de banalidades que, como haecker, conseguiu esbulhar aos Estados - diante muita incompetência e idiotice dos diplomatas.
Com tantas virtudes, o Estado do Vaticano ainda lhe faz uma Cruz e o crucifica na Praça de S. Pedro. De preferência sem pregos, para ele bater com os c.... no chão, talvez com o estrondo perceba bem a porcaria que tem dentro da cabeça e aquilo que andou a fazer.

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