sexta-feira

Cooperação luso-brasileira: blindados por dívida pública

É sabido que estes carros blindados chegaram um pouco atrasados para o fim em vista: afastar as "moscas" na Cimeira da NATO.
É sabido também que a situação económico-financeira nacional está na antecâmara do colapso, daí a sugestão que aqui deixamos a um governo desnorteado, que até abre excepções às remunerações dos gestores das empresas públicas do Estado (ou de algumas delas, roçando a iniquidade e esfrangalhando o mínimo sentido de justiça e de equidade social).
Essa proposta passaria por sugerir ao Estado brasileiro o envio destes carros blindados, que agora já não fazem falta na meddia em que os terroristas redireccionaram as suas baterias para outros pontos do globo finda a Cimeira da NATO, para ajudar a combater a criminalidade nas favelas do Rio de Janeiro que alastraram às zonas comerciais e habitacionais dessa megapolis, tendo como contrapartida do Estado-irmão que fala a nossa língua de vogal aberta - a compra de dívida soberana portuguesa.
A vantagem seria dupla: reforçaríamos os nossos laços com o Brasil e, ao mesmo tempo, ficaríamos menos dependentes doutros parceiros, como a China, porventura mais hostis, que irão adquirir essa mesma dívida que permitirá a Portugal sair do buraco em que os erros de políticas públicas que o actual governo conduziu a economia nacional.
Ou seja, se pensarmos bem a instrumentalidade destes carros blindados pode encontrar aqui uma suprema finalidade económica e, ao mesmo tempo, ajudar a combater a criminalidade entre gangs nas favelas do Rio de Janeiro.

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