Discussão do orçamento de Estado/2011
Ouvia Helena roseta dissertar sobre a discussão do OE com Paula T. Cruz e senti uma tremenda indignação quando vi a dita por-se fora do terreno político onde anda há 3 décadas, com a agravante de ser uma salta-pocinhas entre PSD e PS. Hoje constatei que a Helena do séc. XXI, uma "ninfomaniaca do poder", não sabe o que são os partidos e nunca esteve comprometida com os patidos do poder que desde o 25 de Abril controlam as alavancas do poder em Portugal. Haja decoro, srª arquitecta!!! O que vale, é que quem a conhece já não lhe dá ouvidos.
Mas o ponto que queria frisar é o ambiente de pancadaria de luva-branca desenvolvido entre Governo e PPCoelho/PSD - com muita partidarite e pouca consciência nacional. Ambos estão, de facto, a preparar a sua pole-position para ganharem vantagem nas próximas eleições legislativas. A economia nacional, as empresas, as famílias e as pessoas que se lixem.
Sintomático é notar a simetria entre actores do PS e do PSD, são gémeos-siemeses replicando condutas, comportamentos, narrativas de guerrilha, no fundo ambos reproduzem a história do trajecto do que são os actores partidários em Portugal: crescem nas juventudes partidárias, colam cartazes, controlam as associações de estudantes, metem-se no mundo académico-associativo, são tesoureiros dos partidos, chegam a deputados e depois, mesmo incompetentes, ainda chegam a secretários de Estados, tudo depende da relação e da fidelidade canina que se tem com o dono do poder.
Esta complexa relação existente entre os wiseguys, os tais bons rapazes, implica doses cavalares de amizade, camaradagem, dinheiro, negócios, influência e poder. O problema é que hoje estes ingredientes não estão sendo usados e canalizados em prol do verdadeiro interesse nacional.
Talvez fosse útil Sócrates e PPCoelho medirem forças à moda do séc. XIX, depois, já mais aliviados, deveriam regressar à mesa das negociações e tratarem verdadeiramente do que interessa aos portugueses e à economia nacional.
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