Barroso: posição da Comissão sobre golden share é jurídica e não ideológica
Obs: Já se percebeu que o PM tem contra si o direito comunitário, que está contra estas intrusões de direitos especiais do Estado em algumas empresas privadas que distorcem a livre e sã concorrência nos mercados em que operam, os banqueiros e accionistas que queriam vender as respectivas participações à mega-Telefonica e, doravante, Barroso, um ex-consultor do BES - como o antigo Ministro dos Negócios Estrangeiros de Salazar, Franco Nogueira, outro consultor avençado do BES. Tem também os media contra si e, por conveniência, o candidato a PM, Pedro Passos Coelho, alguém cujo pensamento económico é errático e nunca se conhece bem.
A seu favor Sócrates terá a força da política contra o direito, a reclamação do chamado interesse nacional que terá, doravante, de ser mais e melhor explicado aos portugueses, doutro modo estes pensarão que a posição que o Estado mantém na PT, ainda que contra-natura, será um resquício do "colonialismo" do Estado na economia que serve mais para nomear boys do que identificar verdadeiras estratégias de desenvolvimento que alavanquem os indicadores socioeconómicos de Portugal.
Será, portanto, uma luta da política contra o direito, do PM contra alguns banqueiros e, por extensão, de Sócrates contra o Estado espanhol e decadente União Europeia actualmente presidida por Durão barroso, um ex-avençado do BES que hoje não se sabe em que condição fala: se como porta-voz da Comissão ou do grupo Bes.
O PM fez o que lhe competia fazer, zelar pelo interesse nacional, cabendo-lhe agora arranjar conteúdos para o estruturar. Sendo certo que amanhã o Tribunal de Justiça da UE repetirá aquilo que Barroso já veiculou e que constitui doutrina há uma década.
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