segunda-feira

O elevado risco cardíaco que paira sobre a juventude

Nota prévia: a alimentação hiper-calórica, o sedentarismo e a falta duma cultura conducente à prática do desporto leva a um:
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As conclusões do estudo que hoje será apresentado no Instituto Ricardo Jorge não deixam margem para dúvidas: quase metade dos alunos de Lisboa, com idades compreendidas entre os 15 e os 18 anos, padece de, pelo menos, um factor de risco cardíaco. E, destes, 35% apresentam já dois e 12% três problemas.
Tecnicamente, os resultados obtidos na região da capital não podem ser extrapolados para todos os adolescentes portugueses, mas o País é demasiado pequeno para que este cenário negro seja único.
O que quer dizer que estamos perante um problema grave, de consequências irreversíveis (42% dos nossos adultos são hipertensos) e que exige medidas concretas - dos pais, das escolas, dos médicos e do Estado. Todos têm a obrigação de adoptar, o quanto antes, comportamentos que invertam esta morte lenta da juventude nacional e que a ajudem a perceber que manter as rotinas que se traduzem nestes números é uma espécie de autocondenação.
A prevenção é, neste plano, um caminho obrigatório. E, além dos resultados do estudo, a prova de que esta está a falhar em larga escala é o facto de mais de metade dos estudantes analisados (55%) praticarem menos de uma hora de exercício físico por semana fora da escola.
A escolha é simples: ou investir forte na prevenção, de preferência cedo, ou dentro de uma a duas décadas Portugal arrisca-se a ter a maioria da sua população activa a viver sob o risco iminente de ataque cardíaco. (...)

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