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O português pode integrar o currículo do ensino andorrano.

O presidente da República disse que esse foi um dos temas das reuniões que manteve com o Governo andorrano. “Há uma complexidade específica do ensino em Andorra, mas existe um outro país onde a complexidade não é menor, no qual foi possível um entendimento. No Luxemburgo, onde aprendem luxemburguês, francês e alemão e já está integrado o português no currículo oficial”, afirmou. “Por isso pedi um esforço especial para encontrar uma solução para não sobrecarregar os filhos e filhas dos portugueses com o ensino paralelo. Estão programadas reuniões nesse sentido e foi deixada aberta uma porta que espero possa ser aberta”, afirmou. Em jeito de balanço da visita, que termina amanhã, Cavaco Silva recordou que esta deslocação ao Principado marca o início de mais um ano de mandato e que a principal razão que a motivou foi a comunidade portuguesa. “Penso que os objectivos que me propus estão a ser conseguidos, desde logo nos contactos com as autoridades oficiais”, afirmou, deixando uma mensagem de “apreço, solidariedade e coragem para resistir aos tempos difíceis que atingem também as gente de Andorra e a comunidade que aqui está”, afirmou. Cavaco Silva, que hoje se reuniu com um grupo de empresários portugueses radicados em Andorra, disse ter pensado, anteriormente, que “o ambiente fosse mais depressivo” e que “tivessem sido atingidos de forma mais forte na quebra da actividade económica”. “A maior parte deles, ou disseram que foram pouco atingidos ou que foram atingidos numa dimensão que não é excessiva”, afirmou. Trata-se, explicou, de uma comunidade empresarial jovem, que “não desiste à primeira crise”, com uma “capacidade empreendedora forte, determinados, com coragem. Público