As diatribes de Marcelo
Marcelo reafirma que está fora da corrida a líder por DN
Marcelo Rebelo de Sousa respondeu esta noite aos apelos para se candidatar à presidência do PSD reafirmando o que dissera antes - não é candidato porque não há condições para a unidade do partido -, aproveitando para criticar a luta de facções.
No seu programa semanal na RTP1, Marcelo considera que não há condições para haver uma aproximação entre a facção próxima da actual líder, Manuela Ferreira Leite, que, para o professor, apenas pretende substituir uma cara por outra (Ferreira Leite pelo antigo líder), e a facção de Pedro Passos Coelho, candidato assumido à liderança, que, para Marcelo, desde que perdeu as directas para Ferreira Leite se tem comportado sempre como oposição à líder.
Marcelo deu a entender que só se candidatará se houver condições para a unidade. E isso passará pelo recuo de ambas as facções e da candidatura de Passos Coelho.
Obs: Marcelo agora vai para o seu programa fazer sessões de introspecção, é como se se deitasse no divã do psicanalista e aí fizesse uma terapia diante dos portugueses que ainda têm a paciência de o ver e ouvir. É a sua nova versão de consulta no psiquiatra à borla. A pachorra dos portugueses que pague. Marcelo não quer ser candidato a PM, ele quer sim ser candidato a Belém, mas como Cavaco pretende fazer um segundo mandato o caminho de Marcelo é vedado. Enfim, este é o Marcelo visto por ele próprio na sua primorosa radiografia, com isso revela o carácter fragmentário e miserável do actual PSD, denuncia a sua fraqueza e incapacidade para meter na ordem duas facções do partido. Perante tanta inconsistência política como poderá o analista ser candidato a um cargo de relevo no vértice do Estado?!
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