Paris – Um piloto da Air France declarou ao jornal Fígaro que uma avaria eléctrica geral, ou relâmpago, no Airbus A330 que desapareceu durante a ligação Rio de Janeiro – Paris «é pouco provável» e considera como séria a tese de um «atentado».
A Air France tem avançado com a informação que «avaria eléctrica» pode estar na origem do acidente do voo AF447. Mas, segundo o piloto contactado pelo jornal Fígaro existem cinco fontes eléctricas que evitam um corte geral da energia num Airbus A330, quando uma destas avaria automaticamente outra entra em funcionamento, assim para acontecer uma avaria geral as cinco fontes deveriam ter parado em simultâneo. Situação que o piloto considera «difícil de acontecer».
O piloto da Air France afirmou também que «na história da aviação não há o caso que um relâmpago tenha provocado a queda de um aparelho», excluindo assim esta hipótese.
O desaparecimento súbito do Airbus A330, a 565 quilómetros do litoral brasileiro, poderá ter sido causado por uma explosão a bordo que, segundo o mesmo piloto, poderia ter provocado a despressurização e destruição do aparelho em pleno voo. Numa altitude cruzeiro os restos do Airbus A330 ficam dispersos num raio de cerca de 10 quilómetros no Atlântico tornando assim praticamente impossível recolher elementos que possam elucidar a origem do acidente.
O Airbus A330 da Air France, que efectuava a ligação Rio de Janeiro - Paris desapareceu hoje em pleno Atlântico com 228 passageiros. Avançado inicialmente que um cidadão português embarcara neste voo, foi posteriormente negada esta presença. Não se sabe todavia se estavam a bordo lusodescentes apenas com a nacionalidade francesa.
Segundo a célula de crise da Air France estavam a bordo: 61 franceses, 58 brasileiros, 26 alemães, 9 italianos, 6 suíços, 2 americanos, 9 chineses, 4 húngaros, 5 libaneses, 2 espanhóis, 5 ingleses, 2 marroquinos, 3 irlandeses, 3 noruegueses, 3 eslovacos, além de passageiros de nacionalidade sul-africana, argentina, belga, islandesa, croata, dinamarquesa, polaca, romena, russa, sueca, turca, filipina, austríaca e canadiana, dos quais 126 homens, 82 mulheres, sete crianças e um bebé além dos 12 elementos da equipa de bordo.
(c) PNN Portuguese News Network
Obs: Crendo ou não na tese do atentado, mais próxima dos pilotos e dos homens com formação na área da segurança & defesa, as pessoas que viajavam no A330 já não podem testemunhar a sua fatalidade. Eis o problema dos aviões, são sempre muitos rápidos a partir e a chegar, mas também são rápidos a matar quando se desgovernam, com a agravante de não haver oficinas nem valetas nos céus. Apresente-se as condolências às famílias e invista-se mais nos navios de cruzeiro, demoram mais tempo a chegar mas o passeio é mais agradável e seguro.
Cada vez gosto mais de ver os aviões a partir de terra, dão belas imagens.
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