Freitas esteve igualmente mal porque "meteu Sampaio e Barroso ao barulho" - sugerindo que, como convalidaram o referido processo, também teriam recebido luvas. Marcelo aqui não entendeu a ironia de Freitas, ou fingiu que não entendeu. É a chamada "estupidez de conveniência" a que Marcelo recorre sempre que isso lhe dá jeito políticamente ou valoriza a sua linha de raciocínio. Ou seja, Marcelo não hesita em distorcer a realidade para que esta se encaixe no perfil do seu raciocínio. A isto chama-se desonestidade intelectual. 
O PGR também foi infeliz, disse Marcelo, porque deveria ter logo explicado a origem das fugas de informação. Tem razão. Mas Pinto Monteiro é o que é, ficará para a história por falar, falar, falar e nada fazer. Ainda chegaremos à conclusão que o dr. Souto Moura é que era bom. O que revela bem o estado a que chegámos em matéria de Justiça, a 2ª maior chaga nacional, depois do desemprego. 
Os ingleses e o Serious Fraud Office andam literalmente aos bonés, e como lá todas as pessoas podem ser suspeitos dada a inexistência da fig. do arguído - tal significa que amanhã até Gordon Brown pode ser investigado. De resto, Marcelo acha natural que os PM sejam investigados. Uma naturalidade atípica. 
Marcelo descobriu ainda outra infelicididade na prestação de Proença de Carvalho, pior ainda por ter comparado este processo com o de Sá Carneiro. 
O cometarista achou igualmente infeliz a forma como o PM distribuíu a possibilidade de perguntas pelos jornalistas aquando da sua Comunicação em S. Bento. Talvez aqui Marcelo ajudasse a identificar um cicerone capaz dessa missão, assim pouparia o PM à pressão de "alocar" a questões. 
Marcelo também achou infeliz a expressão do PR - referindo-se ao freeport como um "assunto de Estado". 
Marcelo quer mais investigação e menos dramatização. Tem razão. Aqui o comentador foi feliz. 
<< Home