O conceito de "cidade criativa" de Santana é = a milhões de euros para os bolsos do arquitecto Frank Gehry. À conta dos lisboetas...
O conceito de "cidade criativa" de Santana Lopes é = a milhões de prejuízos dos cofres da autarquia directamente para os bolsos do famoso arquitecto Frank Gehry. Ao menos se fosse Ferreira Leite a candidatar-se a Lisboa haveria a garantia de que o rigor financeiro e o combate ao despesismo seriam maiores. Eis a grande vantagem de ser Ferreira Leite e não Santana a candidatar-se a Lisboa nas próximas eleições autárquicas de 2009. Tanto mais quando estamos a viver momentos de grande aperto financeiro, em boa parte, e por ironia do destino, causados por aquele que hoje pretende auto-impôr-se à capital: o "menino-guerreiro". Quanto ao projecto de Frank Gehry encomendado por Santana - e reforçado por Carmona - importa dizer que a Lisboa dos anos 40 ou 50 não são bem o modelo de futuro para Lisboa. Além de se tratar de projecto megalómano e altamente despesista era um projecto saudosista sem potencial de futuro, ainda que as curvas da arquitectura moderna de F. Gehry sejam desafiantes das velhas formas de conceber o espaço e a construção.
Projectos de tal forma megalómanos em que só a maquete do dito Gehry custou 2 milhões e meio de euros, um prenúncio tenebroso do que seria a esponja de recursos que envolveria o projecto louco de Santana para a sua lisboazinha. Como no passado recente, Lisboa precisa de tudo menos de "projectos-santanete". Ao invés, a capital precisa de projectos que articulem bom senso e uma visão ambiental e desenvolvimentista para a cidade.
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