António Costa espera incluir Sá Fernandes numa lista para as autárquicas de 2009
Obs: A fúria obsessiva-compulsiva do PCP combater Sócrates no plano nacional impede que um entendimento em matéria de política autárquica, mormente na capital - seja estabelecido com o PS nas próximas eleições para Lisboa. A esquizofrenia do PCP com o BE - denuncia a doença infantil do comunismo aliado à sua política de fomento de greves dos sindicatos do lixo - são hoje a marca d´água dum PCP desnorteado, anacrónico e anquilosado no tempo e no espaço. Tanto mais que têm ainda (quase 20 anos após a queda do Muro de Berlim...) como referências Havana, Pyongyang, Pequim, Vietnam e conexos...
Por outro lado, e no que diz respeito ao PSD - seria útil perguntar à srª Ferreira leite se vai apoiar Santana lopes à capital, se deixa essa tarefa para o sr. Carreras da distrital do psd ou, em seu lugar e ante a impossibilidade de ir de forma credível a eleições legislativas, avança a dama-de-ferro para Lisboa.
Como se vê, à esquerda e à direita desponta um fenómeno que à falta de melhor conceito poderíamos designar de sinistralidade política. O PCP aposta nos sindicatos do lixo e nas greves assente na sua política do contentor transbordante; no psd está tudo louco, desde logo a srª Leite - que depois de mandar Santana aguardar - foi o presidente da Distrital do PSD que relançou o "menino-guerreiro" - ultrapassando e desrespeitando a voz da líder da Lapa.
Portanto, entre um PCP sabutador dos trabalhos na capital encontramos o lema do filme Voando sobre um ninho de Cucos - à direita - a ajuizar pela forma como a srª Ferreira leite faz política - no plano nacional e autárquico.
Com Leite a congelar a democracia por semestre, e Ruben de Carvalho a sabutar os interesses da cidade através dos sindicatos do lixo, está-se mesmo a ver no que se converteria Lisboa caso a população - embriagada - depositasse o seu voto nessa gente...
Sugira-se a António Costa e à sua equipa - que prossiga o seu caminho de continuar a fazer "omeletes sem ovos": saneando o passivo da autarquia, modernizando a Frente Ribeirinha, investindo na modernização do parque escolar e na renovação da malha urbana e apostando na mobilidade - em articulação com a administração central e fazer de Lisboa - não o buraco financeiro que herdou da gestão precedente - mas uma cidade de futuro onde vale a pena viver e trabalhar.
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