Sócrates convoca Conselho de Ministros extraordinário
No que toca ao Tratado de Lisboa, José Sócrates assinalou que este documento «tem agora um plano para a sua ratificação e entrada em vigor», com o compromisso do novo referendo na Irlanda.
No final da Cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia, o chefe de Estado português recordou que os acordos relativos ao clima «mantêm a liderança europeia no que respeita ao combate às alterações climáticas e na redução dos gases com efeitos estufa».
Sócrates explicou ainda que, com estes acordos que substanciam os compromissos alcançados em anteriores conselhos, a Europa pode apresentar-se nas próximas cimeiras internacionais como um continente líder.
No tocante ao plano de relançamento da economia europeia, orçado 200 mil milhões de euros, José Sócrates assinalou que a Europa também demonstra que «quer agir, que não quer ficar à espera que a crise passe» e que dá uma «resposta à altura das necessidades de dinamismo económico e emprego».
Depois de saudar estes acordos, Sócrates anunciou ainda a realização de um Conselho de Ministros extraordinário no sábado para a aprovação do plano português de resposta à crise financeira e económica.
«Decidi convocar o Conselho de Ministros para amanhã para aprovar o plano português, que temos vindo a trabalhar já há algumas semanas. As decisões que agora tomámos ao nível europeu dá-nos uma confiança redobrada para o aprovar», explicou.
Obs: Pergunte-se à srª Ferreira Leite o que faria no lugar de PM... Se fosse coerente com o seu discurso a resposta da "patroa" de Paulo Rangel seria mais ou menos assim:
aguarde-se que a crise passe ao largo, talvez fiquemos de fora...
Quanto a Sócrates - o país espera dele um suplemento de vitamina para reduzir o impacto negativo da crise global que varre o mundo. Aposte-se, pois, no homem.
Olhando neste momento com seriedade para as alternativas políticas em Portugal - todas, convenhamos, são de fugir.
Invista-se para que Sócrates fique, de preferência fique bem - com o País a captar algum IDE para 2009 e apostar num Plano Nacional de Emprego que requalifique a economia nacional, no combate à pobreza e no investimento das energias alternativas.
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