Al berto João Jardim quer fazer a "limpeza" no PSD. Reclama agora pelo partido do "sr. Silva" que humilhou


A forma como o ainda presidente do Governo regional da Madeira tem governado a ilha, colonizando-a de boys e de afilhados nos lugares da administração que dependem directa e indirectamente do seu poder, ofendido os portugueses em geral, especialmente os jornalistas, driblado a democracia - transformando-a num sistema de quero posso e mando - faz com todos e cada um de nós não leve o sr. a sério. Com a agravante de que todas as empresas que não prestem vassalagem ao "bokassa" da Madeira, como em tempos Jaime Gama o apelidou, percam todos os concursos públicos a que se candidatem no âmbito de obras públicas na ilha do Al berto. Eis a democracia que ele instaurou e que decorre pouco da lei e muito da sua vontade pessoal. Dessa forma, quando Al berto fala em limpeza do seu próprio partido - só há que lhe fazer a vontade e deixar-lhe aqui, como oferenda de Natal, três objectos: um desentupidor, uma vassoura e um sifão, em que alguns dos seus amigos se especializaram e fizeram fortuna. Há décadas que o sr. Jardim não é para levar a sério. E nestas ocasiões ainda consegue ser um tesourinho mais deprimente do que o próprio Valentim Loureiro a distribuir ventoinhas, frigoríficos e demais electrodomésticos em Gondomar em contexto eleitoral. Estão bem um para o outro, com a vantagem do partido ser comum.

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