O regresso do "tupoleve" .. a voar baixinho
Santana já não vive, apenas procura sobreviver (politicamente)
Santana Lopes regressou à sociedade do espectáculo: lá planou por entre ruas, avenidas, pontes, praças e passeios desnivelados. Proclamando a obra que não fez, omitindo os buracos que deixou e esquecendo-se duma coisa grave: a da utilização da função de autarca para dar o salto para S. Bento (como sucedeu) - nunca estando em parte nenhuma de forma séria, regular e constante em prol do bem comum. Ou melhor, o bem comum, na sua óptica, tem nome: é o interesse do seu umbigo político.
Esta modalidade histriónica e cleptomaniaca de certos players capturarem o poder em certos graus na administração para atingirem fins mais elevados na estrutura do aparelho de Estado (de forma encapotada e ludibriando o zé-povinho) - é tão vergonhosa quanto lamentável. Tanto à direita como à esquerda, diga-se de passagem. Os cargos da administração não deveriam servir de placa giratória, como aquelas mesas dos restaurantes chineses... E os mandatos deveriam cumprir-se até ao fim.
Lopes pode ter enganado uma vez os lisboetas, mas seguramente não os voltará a ludibriar, com a agravante de ter deixado um buraco financeiro com tantos zeros que nem ele os saberia contar e, hoje, desempregado político, quiçá já em guerra contra o seu próprio partido e evocando abusivamente o nome de Marcelo Rebelo de Sousa - que além de nunca o apoiar também o detesta pessoalmente (o que é patente nas suas charlas domingueiras), tem a lata de irromper no espaço público falando de obra - quando o que conhecemos de Santana é uma cratera financeira que deixou Lisboa submersa e completamente ingovernável.
Lopes, com o histrionismo do costume, a reclamar a atenção dos céus e dos mares, mais parece aqueles aviões ronfanhos da II Guerra Mundial, bi-motor, com grande aparato mas por ter (já) um motor queimado quando passou pelo Governo e outro quando afundou a CML em dívidas (má gestão e..) - hoje lembra mais aquelas carcaças que são só isso mesmo: carcaças..., com muita fuselagem, algum esplendor nutrido de memórias da guerra. Nada mais... Arranje-se um aeroporto para Santana estacionar a (sua) carcaça do tempo da guerra. PS: A forma abusiva como santana na entrevista à Sic usou do nome de Marcelo Rebelo de Sousa em proveito próprio para fins políticos - permite-nos antever a crítica que este lhe fará na sua próxima charla domingueira. Aguardemos pela nota e pelo espectáculo. Balcão ou plateia... PS: Mas a "melhor" passagem da entrevista (senão mesmo ridícula), que vi entre a dispensa e o WC, foi quando Santana disse que não se estava a pôr em bicos de pés, mas porque um presidente da Distrital do psd ventilou o nome dele para Lisboa. Ficámos a saber que Santana ainda é mais cata-vento do que parecia, pois toma decisões relevantes porque um tal sr. Carreras ventila o nome dele numa qualquer reunião em Cascais e Belém.
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