domingo

O inflamado sr. Mário Nogueira

A CHANTAGEM DO SR. NOGUEIRA
É sabido ao que anda e ao que vai. A sua preocupação está tanto centrada na Soeiro Pereira Gomes e nas coordenadas de lá emanadas que seria sectarismo a mais - (também) não reconhecer uma ponta de esforço e de dedicação a este sindicalista que luta por um melhor sistema de ensino em Portugal. Se assim é, por que razão não se deixa o sr. Nogueira - em regime de experiência-piloto - aplicar "o seu modelo" de avaliação em meia dúzia de escolas do País e, aferir, ao termo de um trimestre (ou mais) - a que resultados chegou.
Resultados que depois poderiam ser compulsados com o sistema de avaliação em curso pela 5 de Outubro. Como nada é perfeito nesta vida, e os modelos são como os paradigmas (para usar e deitar fora quando deixam de ter potencial pedagógico) conceda-se esse direito ao sr. Mário e conclua-se do que o homem é capaz.
Até lá, e para não se perder mais tempo, olhe-se para o modelo em curso do ME e veja-se o que nele poderá sempre corrigido e melhorado, com o fito de subtrair os "profes" da imersão de burocracia em que vegetam e, ao mesmo tempo, libertar energias para que os docentes pratiquem um melhor ensino, com melhores conteúdos, melhores métodos e práticas pedagógicas.
Os alunos, que serão os homens de amanhã, agradecem. Seria conveniente não comprometer todo este capital-social por causa de um modelo que, segundo consta, não é o modelo dos modelos.
Encontre-se o modelo mais realista e funcional ao nosso sistema de ensino.