Romantismo na Política. Romantizar o Mundo...
O Mundo está em crise, a Europa está em crise, o PSD é a imagem autêntica da crise, e tudo isto porque falta algo à política. A política tem falta de um sal chamado ROMANTISMO. Falta Romantismo na Política. Logo, o Mundo, por maioria de razão, tem de ser romantizado. Só assim se voltará a encontrar o sentido original das coisas. Romantizar não é senão uma potenciação qualitativa de algo. Uma capacidade de transformar o "Eu inferior" num "Eu superior", tal como nós próprios somos uma semelhante série de potências qualitativas. Ou seja, quando damos ao que é comum um sentido mais elevado, às coisas um esplendor de Infinito, estamos, na prática, a romantizar.
- Quando dizemos ao Santana que ele é capaz, estamos a romantizar;
- Quando dizemos à Ferreira Leite que ela é capaz, estamos a romantizar;
- Quando dizemos ao Passos Coelho que ele é capaz, estamos a romantizar.
Mas também estamos a ser cínicos, conceito nuclear na política e na conquista do Poder.
Ora é isto precisamente que falta ao PSD, além de ideias, projecto, rasgo e visão, e depois um intérprete para tudo isso, que não é pouco.
Sem esta associação, sem esta valorização das pessoas e das coisas comuns - o Mundo, a Europa e até o PSD (PPD, como diz o outro "elefante branco" da política lusa) continuará em crise. E porquê? Por falta de romantismo na política. Sem este logoritmo - que eleva o que é banal, comum e frouxo a um estádio mais elevado - não se sai da estaca zero.
Alguém terá de proceder a esta elevação e arredar o abaixamento a que todos temos vindo a assistir. Falta algo ao Mundo, e esse algo é, obviamente, romantismo político.
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