Sócrates é a personalidade do ano de 2007. Alguns anexos...
O pior do pior foi representado por esta senhora que está à retaguarda da srª ministra da Educação, uma tal Margarda Moreia, chefa da DREN que tentou instituir um ambiente de perseguição e de bufaria em Portugal digna duma PIDE. Erro craço do PM ter mantido esta sujeita à frente do seu posto. Já há muito que deveria ter sido demitida senão mesmo expulsa da função pública por recorrer a métodos e a processos dignos duma purga estalinista. Vê-la ainda em funções é, talvez, o pior aborto político que conheço em Portugal nos últimos 100 anos.
Pior do que isto só a situação do desemprego em Portugal, sobretudo o desemprego qualificado composto pelos jovens licenciados que se interrogam para que tiraram as respectivas licenciaturas. Será, certamente, esta a batalha social que ocupará o PM até ao fim da legislatura. E com o mesmo sucesso do Tratado de Lisboa, esperemos. Assim, cumprirá a sua mais importante promessa eleitoral. Da outra, a do referendo, já ninguém se lembra!!! Quanto à locatária da 5 de Outubro deveria ser urgentemente remodelável, mesmo que Belém a acarinhe, o prof. Mariano Gago goste dela e Socas tenha uma paciência de chinês para as suas asneiras. Mas é evidente que Maria Lurdes Rodrigues tem tudo menos traquejo e sensibilidade política, factores essenciais no maior e no mais pesado ministério em Portugal: o da Educação.
Prémio especulação e crucificação do velho jaguar, Jardim Gonçalves
Joe Berardo além de ser o maior especulador português é também o maior coleccionador d'arte nacional que conseguiu meter o CCB a mexer e correr com o todo-poderoso Mega Ferreira, a quem resta escrevinhar uns artigos muito intelectuais na revista Visão e sacar uns 200 cts à peça. De olhos fechados faria eu melhor mesmo nas noites de breu e sem inspiração. Eu e mais meia dúzia de blogers que conheço.
Mas Big Joe merece uma distinção por ser o "chico-esperto" do emigrante que se notabilizou pelo seguinte: dizer mal das empresas cujas acções pretende comprar. Ao dizer mal, desprestigia as cotações dessas empresas, aí ele "compra em baixa" para semanas depois "vender em alta". Admirável!!
Por outro lado, o seu papel de denuncia de algumas "vacas sagradas" do nosso establishment económico-financeiro - é admirável. Se eu tivesse 1/3 do dinheiro dele faria o triplo das denúncias que ele faz, naquele portuganhol capaz de pôr os cabelos em pé à "dótora" Edite Etrelas. Ainda refazemos o diccionário nacional á boleia da gramática e das narrativas desesperadas de Big Joe, com o risco, naturalmente, de os africanos nos chamarem os novos "pretos" da Europa.
Atrás dele, na imagem supra, vem um anexo que não conseguimos deslindar, mas creio tratar-se doutro especulador, neste caso da política que já está no poder desde a "fundação da nacionalidade" democrática no burgo, deve muito pouco à Democracia e deveria ser imediatamente reformado. Compulsivamente reformado.
Como distinção pela revelação da política autárquica nacional destacamos aqui António Costa e a sua equipa por ter recebido uma herança verdadeiramente cancerosa na CML e estar a conseguir endireitar o orçamento, pagar a quem deve e, ainda assim, governar a cidade dentro dos condicionalismos existentes. Saíu ele de MAI, onde tinha uma posição confortável para se meter a lancetar o cancro. É de homem e, como lisboeta, desejo-lhe daqui a melhor sorte do mundo. Votos, naturalmente, extensíveis a toda a sua equipa e também a todos os liboetas cuja cidade é, certamente, a mais bela do mundo.
António Vitorino (AV), no domínio da produção de análise política, continua a afirmar-se como o opinion-maker mais credível em Portugal. Embora politicamente alinhado, as suas opiniões nunca são ambíguas ou ambivalentes, elas reflectem sempre um pensar e um sentir que se sabe como são, para quem são e porque são dessa e não doutra maneira. Ou seja, a análise social e política é tanto mais fiável quanto mais transparente for, e AV consegue, de novo, renovar essa performance que é, de resto, muito desgastante. Sobretudo quando também se faz análise radiofónica e análise na imprensa escrita - fazendo o pleno na esfera da comunicação pública.
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