sábado

Meneses e as Agências de Comunicação: a sombrinha e o chocolate. A Mini-crise de Lisboa

É sabido que Meneses usa e abusa das Agências de Comunicação: para um simpes discurso, para uma conferência de imprensa, para um anúncio dum ajuste de contas na Lapa...(se vivesse no Brasil pediria um resgate), tudo serve para a Evita de Gaia recorrer aos serviços comunicacionais - do "Presto lava mais branco" - do sr. Cunha Vaz, à direita na imagem: com um aspecto reflexivo para dar um ar de pensador grego que até faria sorrir Platão, ece homo de ombros largos que, por certo, dispensaria essas agências que por vezes são mais de desinformação porque, não raro, pretendem impingir 1L. de óleo de figado de bacahau estragado por um sabonete Dove. Depois as pessoas vão na estória e ficam cheias de sarna...
Bom, partindo do pressuposto que Meneses se aproxima mais do Óleo de figado de bacalhau, ainda descobriremos que a "brilhante ideia" de chantagear o Executivo da CML por causa da aprovação do empréstimo - através da espada de damôcles da Assembleia Municipal, onde o psd disfruta duma maioria tão manhosa quanto artificial e respaldada por uma lei eleitoral autárquica engravidada e parida no Júlio de Matos, partiu do Sr. Cunha que há muito se tornou uma ferramenta indispensável ao populista de Gaia que desceu à cidade para conquistar a Lapa.
Portanto, bem vistas as coisas a origem da crise gerada na Capital não remete para Meneses mas deverá ser imputada ao sr. Cunha, o homem da comunicação, do Meneses...
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MINI-CRISE DE LISBOA...
Menezes procura solução para Lisboa
FILIPE MORAIS, FRANCISCO ALMEIDA LEITE e JOÃO PEDRO HENRIQUESHERNÂNI PEREIRA (imagem)
O presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, procurou ontem uma solução para a já denominada minicrise na Câmara de Lisboa, devido à proposta de empréstimo bancário de um total de 500 milhões de euros. O líder do partido reuniu-se com os presidentes de junta de freguesia do partido em Lisboa, deputados municipais por inerência, mas também com os presidentes das secções, reunião essa que ainda decorria à hora de fecho desta edição.
No entanto, segundo adiantou ao DN José Ribau Esteves, secretário-geral do PSD, "o partido está unido nesta matéria e revê-se na posição já assumida pelos vereadores" na reunião de câmara, que votaram contra a proposta. Ribau Esteves acrescenta que "há uma lógica da qual não fugimos.
A posição assumida está referenciada e António Costa não precisa de dramatizar". O empréstimo viabilizado por todas as forças políticas na câmara, excepto pelo PSD, está agora dependente da aprovação na Assembleia Municipal de Lisboa, onde o PSD tem maioria absoluta.
Se Menezes procurar uma solução para que o empréstimo seja viabilizado, esta poderá passar pela abstenção dos, ou de alguns, presidentes das juntas de freguesia do PSD, com os restantes deputados a votarem contra, marcando assim a posição do partido, que considera que o valor do empréstimo é "excessivo".
A proposta do executivo socialista é de um total de 500 milhões de euros divididos em duas tranches: uma de 360 milhões de euros para pagamento de dívidas a curto prazo e outra de 140 milhões de euros que só poderá ser usada nos próximos dois anos e apenas para dívidas ainda em contencioso judicial.
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Obs: Afinal, as motivações que levam meneses a vetar a proposta na AM prendem-se com o montante do empréstimo - que servirá para liquidar o passivo gerado pelo estroina do Santana, carmona e conexos nestes últimos anos. Ante tanto receio neorealista até dá vontade de perguntar ao sr. Meneses se ele também medo que António Costa mande construir uma chaminé totalmente suspensa no ar e que fuja para o Brasil com o resto da massa...