sexta-feira

Edward Prescott, Nobel da Economia - também quer baixar impostos em Portugal. Mais um "amigo" de Sócrates

NOBEL DA ECONOMIA 2007
Em conferência de imprensa, durante o 2º Congresso dos Economistas, em Lisboa, o professor da Universidade do Arizona e conselheiro da Reserva Federal de Minneapolis disse que os impostos são elevados e que "há espaço para cortar, ao tamanho da economia portuguesa". "Baixar os impostos iria beneficiar os portugueses", disse.
Criticando os elevados preços praticados no consumo de energia e telecomunicações, superiores aos dos Estados Unidos, Prescott afirmou que "o ambiente regulatório não está a fazer o seu trabalho como devia".
Para o Nobel, o maior problema da economia portuguesa nos últimos anos é o fraco crescimento da produtividade. "Portugal não está ao nível da União Europeia a 15. Tem de se preocupar com políticas que criem bom ambiente para que os empreendedores e empresários criem mais valias sociais", disse, lamentando o número elevado de portugueses que saem do País. "É preciso atrair essas pessoas", defendeu.
Prescott deixou ainda um alerta para o número de horas de trabalho efectivo: nos Estados Unidos atinge as 26 horas semanais por trabalhador activo; em Portugal são 22 horas. "É bom para o standard europeu, mas não tanto para outros países industrializados como os Estados Unidos, Japão, Austrália e Chile", rematou.
Obs: Digamos que Prescott mal se nobilizou e entrou logo a "matar", revelando conhecer a fundo os constragimentos da economia portuguesa, desde os preços da energia às telecomunicações, passando pela baixa produtividade da economia portuguesa. Quase nos chamou preguiçosos e lambões. Quase..
Prescott é o que se diz na gíria: um economista porreiro... Mas se ele soubesse o sol que por cá faz em Outubro provavelmente só queria praia, e na praia os tugas pouco produzem. E aqui somos todos cariocas. Ou seja, para aumentarmos a nossa produtividade e padrões de competitividade terá de vir o Inverno...
Venha a chuva.