domingo

Uma perguntinha maldosa dirigida ao António Borges

Gostaríamos de saber se A. Borges ainda pensa - que vai pensar - em um dia, ainda nesta vida - candidatar-se à liderança do PsD?
Como ele não atendeu o Tm arrisco-me aqui a simular a resposta: entre aqueles belos cavalos, no meio da produção vinícula em Alter-do-Chão e diante um cargo tão relevante na multinacional Goldman Sachs Internactional com responsabilidades de gestão, direcção, além de vice-presidente que tem de equacionar o investimento e o desenvolvimento de estratégias, - e com um vencimento certamente 5 vezes superior ao do PM, só se ele fosse parvo é que se iria atolar nesse albergue espanhol que é o PsD: também o partido de Zita seabra que, carinhosamente, edita os livros de SLopes.
E o mais grave é que por momento pensei que a Goldman Sachs era a representante
daquelas motorizadas que fizeram as delícias da minha juventude. Mas para haver uma Goldman "Sachs" também deveria haver uma Goldman "Zundap" e, já agora, uma Goldman "Casal", e não as encontro.
Afinal, ando iludido, como o António Borges quando, ainda que por momentos - e irritando os barrosistas de serviço - pensou em mergulhar nessa lagoa de crocodilos em que hoje vegeta um PsD em declínio e falho de ideias, ideais, elites e até de quadros intermédios.