Kate constituída arguida, Gerry ouvido pela PJ

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Kate constituída arguida, Gerry ouvido pela PJ [in tsf]

Depois dos dois interrogatórios na Polícia Judiciária, Kate McCann foi constituída arguida e sujeita a termo de indentidade e residência. O pai de Maddie, Gerry McCann, começou a ser ouvido por volta das 16:00. Num site da Internet, Gerry garante a inocência da sua mulher.

( 16:42 / 07 de Setembro 07 )

Um porta-voz do casal disse à agência France Presse que Kate é suspeita de ter morto acidentalmente a filha.

O pai de Madeleine garante que Kate McCann está totalmente inocente. É uma declaração que Gerry McCann colocou ontem à noite no site da Internet criado para ajudar a recolher possíveis informações sobre o paradeiro de Madeleine.

Gerry diz que «quem acompanhou o que aconteceu no dia 3 de Maio» sabe que a sugestão de que Kate está envolvida no desaparecimento da filha é «totalmente ridícula».

O interrogatório da polícia à mãe de Madeleine terminou por volta das 15:50. Quando Kate saiu, Gerry McCann tinha entrado, poucos minutos antes.

As inquirições a Kate e a Gerry McCann ocorrem dias depois de a Polícia Judiciária ter recebido parte dos resultados dos exames aos vestígios biológicos recolhidos em Julho no apartamento de onde desapareceu a criança.

Ontem o advogado da família, Carlos Pinto de Abreu, tinha colocado a hipótese de pedir que tanto Kate como Gerry se constituíssem assistentes no processo.

O advogado Francisco Teixeira da Mota já explicou à TSF as diferenças entre esta condição e a de arguido.

«O assistente do processo é um auxiliar do Ministério Público, da acusação pública, embora possa deduzir a sua própria acusação, é alguém que tem interesse em ver prosseguir o processo para que seja proferida uma sentença contra o arguido», adiantou.

Quanto a este último caso, esclareceu Teixeira da Mota, «o arguido é alguém contra quem corre um processo, mas não há nenhuma presunção de culpabilidade».

«A constituição do arguido é uma forma de garantir determinados direitos, como ter um advogado ou não se auto-incriminar e criar determinadas obrigações, como ter que comparecer nas audiências e nas diligências para que for solicitado», acrescentou.

Francisco Teixeira da Mota diz ainda que apesar do termo de identidade e residência a que está sujeita Kate se quiser pode abandonar país. Basta que avise as autoridades."

Três obs:

1. Começa a vingar a tese de que a mãe de Madeleine terá acidentalmente morto a filha por excesso de sedativo, pensando assim que jantaria mais descansada (digo eu..). Foi, digamos, um sono profundo, a ter alguma plausibilidade esta tese. E eles são médicos, não são!?? Contenha-se a gargalhada (mórbida, neste caso), e para lamento de todos.

2. Em Portugal, e agora com estrangeiros, o que é uma novidade que se internacionaliza, a velocidade com que se passa de besta a bestial é alucinante, e a opinião pública, que são as forças subeterrâneas e à superfície que vegetam nessa dualidade opinativa, são os cabonitinos de sempre. Com palavras se elogia, com palavras se mata. Às vezes o melhor mesmo é estar calado, como diria Ludwig Wittgenstein - sempre que nada de interessante há a dizer. Um pouco como nos casamentos, ou dizem agora ou calam-se para sempre... E os padres, por vezes, são os maiores pecadores, mas têm de fazer o seu papel.

3. Nem quero imaginar que tudo isto foi ocultado pelos pais da menina desaparecida, as campanhas para angariação de fundos, o ambiente geral em Portugal, a consternação mundial, o tempo e os recursos gastos pelos media globais - que por manifesta injustiça relativa (e aqui responsabilize-se firmemente a PJ e a sociedade portuguesa no seu conjunto) não souberam cuidar dos seus próprios filhos - esses sim, verdadeiramente desaparecidos para efeitos de pedofilia, como aqui temos registado com o caso paradigmático do Rui Pedro, que hoje terá 20 anos. Nem quero pensar nisto, porque é mau demais para ser verdade, mau e monstruoso...

Haverá pena para este tipo de crime caso ele tenha ocorrido e o mesmo se comprove?!

Nota prévia ao vídeo infra: Infelizmente o título desta música resume bem a dualidade em torno da conduda dos pais de Madeleine, a menina desparecida. Uma esquizofrenia que já começa a saturar os portugueses e que urge resolução urgente - para sanidade de todos nós, que temos mais com que nos preocupar: PIB, competitividade, economia & finanças, saúde, educação, etc, etc..

Além de ser uma música com uma sonoridade excepcional... Apresento-Vos Massive Attack...

massive attack _ unfinished sympathy