sábado

O fóbico da ilha. Alberto toca e foge. Uma sintomatologia curiosa...

É sabido que quem quer silenciar o outro ou impedir que o interlocutor fale ou tenha uma reacção ao que é dito - basta que o 1º orador vire as costas ao assunto e, desse modo, deixe as pessoas a falarem sózinhas.
Se notarmos é isto que o Alberto faz aos jornalistas que, segundo ele, quando não são uns filhos da ...., são uns vendidos à maçonaria, uns bastardos e uns bandidos que por ínvias e secretas razões o querem abater políticamente. Parece que o Alberto também é ou foi jornalista...
As diatribes do Alberto são já bem conhecidas, e, lamentavelmente, têm sempre ficado impunes, seja juridicamente, seja físicamente. Sim, porque se eu fosse jornalista e o sujeito me apelidasse dum nome que eu não gostasse e fosse ofensivo era bem capaz de levar uns supapos em directo em nome do meu bom nome - a que todas as pessoas têm direito, até o Alberto. Infelizmente, este Portugal também entrou em declínio por aqui, embora por vezes faça falta um certo caldo de cultura de parlamento asiático para extravasar o stress e meter os novos bocaças na ordem.
Mas, de facto, o Alberto tem uma conduta, ou melhor revela uma sintomatologia que merece atenção psiquiátrica: ele abeira-se dos jornalistas, não deixa que eles terminem a pergunta, o Alberto responde à pressa com a cassete que trouxe de casa, e imediatamente a seguir - como se fosse um estafeta duma empresa de correios - vira costas em passo apressado.
É óbvio que isto não é normal: nem por uma pessoa comum, muito menos por parte de um agente político com as responsabilidades que ele. Pela sintomatologia verificada, fóbica e paranóide (que, curiosamente, imputa aos outros, é sempre assim, o doente nunca reconhece que está doente!!) o Alberto utiliza sistemáticamente o seu poder de chantagem para impôr uma visão ameaçadora à República, e, por norma, o assunto é sempre o mesmo: reclamar mais verba - dentro do seu habitual proxenitismo político, que é, em rigor, o que ele tem feito no decurso destes últimos 30 anos.
Em suma: o Alberto é um fóbico, pois acaba sempre por fugir após falar para, assim, evitar ouvir a reacção dos jornalistas ou dos agentes políticos que dele discordam. Os fóbicos fogem sempre das suas próprias ameaças (ridículas), já os paranóides pretendem lutar contra essas ameaças descomunais.
Veremos em que categoria ele melhor se enquadra neste conflito resultante da aplicação da Lei do aborto na ilha da Madeira do Alberto. Seja como for, é a isto que eu chamo um verdadeiro "aborto político".