Desgraças da República
Amnesty International: Signature
Ao visionar parte do debate da nação houve um episódio que me chocou: protagonizado por esse quisto imberbe da Democracia que é Bernardino Soares do PcP - ao vociferar que o secretário-Geral do partido mais estalinista do mundo telefonou para Sócrates desmentindo que a organização daquela camarilha que andou pelo país a organizar vaias a Sócrates era tudo uma falsidade. Este número de teatro péssimamente encenado, com Jerónimo ao lado a assistir como se fosse um ratinho de biblioteca depois de roubar o queijo da despensa, revela bem aquilo que o PCP ainda é hoje e sempre foi: um manto de falsidades que utiliza e manipula o expediente da mentira para concertar uns votinhos. Pura ilusão!!! O Jumento também percebeu isso e disse-o eficientemente (infra).
O Bernardino, não tem mesmo vergonha na cara, e sob tantos lípidos ainda pensa duas coisas lamentáveis: que nós somos parvos e que a Coreia do Norte é uma democracia. Cunhal no túmulo baterá palmas...
Se calhar é a sua própria visão da democracia, talvez isso explique o recurso à técnica da mentira que é congénito ao PCP - o partido comunista mais retrógrado e menos democrático do mundo..
Bernardino ingénuo, in Jumento -
O próprio PCP percebeu que essas manifestações estavam a deixar de ser eficazes e deixou de as organizar a partir do momento em que algumas vozes, incluindo O Jumento, começaram a denunciar esta estratégia manhosa."Sócrates acusou o PCP daquilo que há muito ficou evidente, este partido usa as suas estruturas para organizar mini manifestações por todo o lado para desta forma ganhar visibilidade. O ar de ingénuo com que o líder do PCP disse que não a acusação era uma ofensa quase roçou o ridículo, basta ligar a televisão para manifestações em que as caras, as palavras de ordem, os cartazes e os figurantes são produção do PCP".
O regresso de PPorta ao CDS, Jumento
Desde Vale Azevedo que na sociedade portuguesa há a convicção de que determinados estatutos protegem os seus detentores da polícia, que esta só actua quando os cargos são abandonados. A coincidência entre o regresso precipitado à liderança do CDS e a evolução das investigações do Processo Portucale faz-me recordar esta situação. O facto é que pouco depois de Portas ter regressado ficou-se a saber que o Ministério Público está a investigar o caso.
Obs: O CM hoje defendeu sériamente essa tese alicerçada em inúmeros factos, aqui. Se pensarmos bem, é legítimo perguntar por que razão - a dois anos do timing político - PPortas quis abruptamente regressar à liderança do CDS/PP e destronar Ribeiro e Castro??? Estes fortes indícios revelam boa parte da resposta: Portas tem um forte sentimento de culpa, ou melhor, sente o peso da responsabilidade e o cerco apertar-se e acha que estará melhor protegido na liderança do partido do que sendo mais um a andar por aí...
Veremos o que a Justiça deste país fará dele, dos seus actos enquanto titular da Defesa e da sua entourage partidária envolvida nestes alegados ilícitos de compra de submarinos ao consórcio alemão e ao caso Portucale. O puzzle começa a compôr-se, e assim sendo começa a esclarecer-se o seu regresso tão súbito quanto inusitado ao cds/pp. Em política, nada acontece par hazard.
We shal see...
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