A DREN volta a "drenar". Exile-se a senhora mas não sem antes pedir uma indemnização por ofensas à República e ao esprit de Abril
Foto Jumento
Ofensas da directora da DREN chegam a Cavaco (in Expresso, assin.)
O presidente da CM de Vieira do Minho, um sacerdote, queixou-se a Cavaco de afrontas de Margarida Moreira. O incómodo já chegou a Belém.
O presidente da Câmara Municipal de Vieira do Minho, padre Albino Carneiro, queixou-se a Cavaco Silva de ter sido alvo de “enxovalhos” por parte da responsável da DREN que, durante uma reunião de trabalho, o mandou “voltar para a sacristia” pelo menos 15 vezes. O sacerdote manifestou a sua indignação num encontro de autarcas do distrito de Braga com Cavaco Silva, que teve lugar há pouco mais de uma semana.
Margarida Carneiro não confirmou nem desmentiu a versão divulgada pelo autarca do PSD ao Expresso, mas manifestou-se surpreendida pelo facto de só agora Albino Carneiro a ter tornado pública."
Obs: Parece que a "avantesma" da democracia lusa tem hábito em recorrer ao enxovalho como forma de coagir Padres que viraram autarcas, e que estes só volvidos uns tempos se lembram dos enxovalhos de que foram objecto. Entre a amnésia oportunista e o alegado enxovalho o que importa é que se provem essas injúrias e se demita urgentemente a srª Margarida da função pública, para onde ela nunca deveria ter entrado, a avaliar pelo tipo de conduta que tem manifestado. Com a liberdade de expressão não se brinca, e qualquer tentativa - ainda que torpe e canalha - de fazer aproximar uma democracia duma ditadura deverá ser severamente punida pelas nossas instituições e pela censura da opinião pública: política, criminal e éticamente. Socas deveria retirar confiança pessoal e política à senhora, em vez de a proteger como um God-father; a sua conduta (alegadamente injuriosa para com o autarca, que não deve actual ingénuamente) deveria ser provada em tribunal e ser objecto duma sanção; e a opinião pública deveria censurá-la forte e persistentemente, até não haver mais condições de a dita se deslocar ao seu local de trabalho. Numa democracia pluralista e com separação de poderes seria assim. Esperemos que esse "aborto" da democracia que se arrasta pela DREN seja colocada no olho da rua sem qualquer piedade. Até para inibir futuros candidatos a bufos e delatores neste Portugal-adiado com 30 anos de democracia.
Exile-se a senhor no Burundi ou, em alternativa, despache-se o "objecto de luxo" num contextor mal embrulhado em direcção a Cuba para fazer de dama de companhia a Fidel castro (e partilharem experiências, certamente comuns..) - enquanto Deus chama por ele, e que chame depressa. Com um bocado de sorte o contentor abre-se a meio do Atlântico e...
Fez Portugal um 25 de Abril para agora lidar com procedimentos verdadeiramente salazarengos.
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