quarta-feira

Mia Couto é o vencedor... Um humanista

Mia Couto é o primeiro escritor moçambicano e o primeiro africano contemplado com este prémio, que já foi atribuído a figuras como Agustina Bessa-Luís (1997), António Lobo Antunes (2003) e José Cardoso Pires (1991).O júri, presidido por Vincenzo Consolo (galardoado em 1994), justificou a escolha por Mia Couto pela “originalidade e poder criativo de um escritor que parte do seu país para exaltar o poder da vida e a alegria de viver, mesmo se, por vezes, em condições extremamente dramáticas”.
“Mia Couto revelou-se igualmente um extraordinário contador de estórias na mais pura tradição africana”, salientou ainda o júri.O escritor, de 52 anos, começou por tirar medicina, mas em 1974, em Maputo, optou pelo jornalismo, tendo ocupado cargos de direcção na Agência de Informação de Moçambique, na revista ‘Tempo’ e no jornal ‘Notícias’.A carreira literária de Mia Couto começou por cima, com a primeira obra, ‘Terra Sonâmbula’ (1992), a ser considerada um dos melhores livros africanos de sempre.

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