Quatro histórias admiráveis: Liberdade, solidão, Liberdade absoluta e um presente de casamento
1. Groucho Marx disse um dia o seguinte: Eu considero a televisão muito educativa. Sempre que alguém liga a tv, eu vou para a sala ao lado e leio um livro. Infelizmente, poderei dizer o mesmo de certos fóruns da tsf, que me obrigam a ir para o WC fazer um xixi. Ontem tive esse encontro com o WC.
2. A solidão é, de facto, a nossa condição maior: nascemos sózinhos, vivemos sózinhos e morremos sózinhos. A solidão é a nossa verdadeira natureza, mas temos um problema: não estamos verdadeiramente conscientes dela. E como tal, permanecemos estranhos a nós mesmos e, ao invés de encararmos a nossa solidão como uma maravilha dos deuses e uma bem-aventurança, um silêncio precioso feito de paz e equilíbrio no quadro da nossa existência, confundimo-la com isolamento.
3. Na sociedade ninguém pode ser absolutamente livre. A própria existência do outro é geradora de problemas. Já o velho J.P.Sartre dizia - que o inferno são os outros. E tinha razão, já que "o outro" cria tensões em si; preocupamo-nos por causa do outro. Tudo isto conduz a um choque relacional, porque, na realidade, "esse outro" anda em busca da liberdade absoluta, só que nós também, e toda a gente precisa de Liberdade absoluta, o problema é que ela só pode existir para um.
4. O presente de casamento pelos 25 anos de casado de Mullah acabou por chegar, só que ele estava a preparar-se para sair nese dia. Daí a sua mulher sentir-se incomodada, dado que esperava que ele fizesse algo de novo. Mas ele comportava-se de forma rotineira. Daí a mulher ter-lhe perguntado se sabia que dia era aquele? - Mullah respondeu - que sabia.
- Então ela voltou a perguntar: Faz qualquer coisa de invulgar!
- Mullah pensou e disse: Que tal dois minutos de silêncio.
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