quarta-feira

Este cds/pp sempre foi uma ilusão, hoje é uma desilusão..

O verniz (link) Cada um à sua maneira, o centrista Freitas do Amaral, o conservador Adriano Moreira e o moderado Lucas Pires foram dando camadas de verniz a um partido com uma base política pouco familiarizada com a democracia. (...)
Cada um à sua maneira, o centrista Freitas do Amaral, o conservador Adriano Moreira e o moderado Lucas Pires foram dando camadas de verniz a um partido com uma base política pouco familiarizada com a democracia. E há anos que Portas anda a dar cabo de tão laboriosa obra de restauro. Libertou a fera caceteira do seu partido. Hoje, o CDS recorda com especial violência a sua crónica crise de identidade. Vivem num caos permanente, não se entendem em relação às regras pelas quais se regem e não há dia em que não ponham em causa a sua lei interna. Mas garantem, sem ruborizar, que são legalistas e conservadores.
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Obs: De facto, com este nível de argumentação do sr. Telmo ainda pensei que ele fosse mais longe e defendesse a ideia segundo a qual foi, de facto, Ribeiro e Castro que estava à ilharga de Zézinha e lhe enfiou com o quadro do Freitas do Amaral pelas costas abaixo. O mesmo quadro que o Paulinho das feiras mandou tirar do Largo do Caldas pelo facto de Freitas ter integrado o governo do PS. O facto é que nem Zézinha foi agredida (apenas vitimizou-se a fim de mais eficientemente dramatizar a sua decisão de saída do cds), Portas comportou-se como um vândalo que assalta o castelo onde estão os Brad Pitts, Telmo faz o seu papel de peão brega, Ribeiro e Castro é um verbo de encher, de Adriano Moreia - o velho e cínico ditador revestido de democrata - não se ouve uma palavra, Freitas ainda convalesce dumas vertebras da coluna na Quinta da Marinha, Lucas Pires - que era o melhor de todos - já morreu. Em suma: este cds está num fanico, não existe e se chegou à democracia foi por puro engano porque, na realidade, se trata dum partido de gente genéticamente anti-democrática.