O Público renovado - reconhecendo a pressão da Blogosfera -
O Público aparece renovado. «A generalização da banda larga pulverizou radicalmente os canais de distribuição da informação. O surgimento dos blogues alargou o espectro do debate público. A facilidade de colocar na rede textos, sons e imagens dessacralizou a função dos jornalistas e alterou irremediavelmente a superfície de contacto entre a informação e os seus destinatários. A pressa da vida moderna nem sempre tolera espaço e tempo para o prazer de ler jornais. Num ápice, constatámos que qualquer alteração incremental redundaria numa mera atitude de resistência e estaria condenada ao fracasso.» Editorial, Público, 12.02.2007.
Pena é que muitos dos seus jornalistas não respeitem os direitos de autor e pretendam fazer valer essa lei só para terceiros dispensando-se eles próprios de a cumprirem. Querem um exemplo... Cá vai picado, aliás, alí no Jumento e reportado a um artigo com um título muito sugestivo. Então não teria sido melhor ler na matriz da SCIENCE NEWS February 05, 2007 [Human skin populated by veritable zoo of bacteria] aquele artigo da jornalista do Público??!!! Creio bem que sim. Hoje tudo se sabe em tempo real, de nada vale ocultar as fontes só para termos segundos de orgasmo intelectual que, afinal, não passam de ejaculações precoces que pretendem esquecer falta de ideias e de talento e quando se descobrem a careca às pessoas que plagiaram elas ficam deprimidas. Algumas têm até vergonha de sair à rua, outras continuam a plagiar como se isso fosse uma virtude. E estes são pequenos faits-divers que se conhecem, imagino os milhares que passam na corrente do silêncio da comunicação diária como sendo verdadeiras obras d'arte - copiadas de alguém que, na verdade, teve esse insigth. É para esse "alguém", esses verdadeiros criadores que vai o aplauso do Macro - que depois servem de pasto a gentinha culturalmente amputada que se gosta fazer passar por aquilo que, em rigor, não é nem nunca foi.
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