domingo

Desgraças do mundo e do burgo. Entre Bagdad e Lisboa: duas implosões

Bagdad: atentado em mercado faz 121 mortos (act.)A explosão de um camião-bomba causou hoje pelo menos 121 mortos e 226 feridos num movimentado mercado no centro de Bagdad, disse a polícia. (link). Um camião armadilhado conduzido por um terrorista explodiu perto do mercado de Sadriya, na margem oriental do Rio Tigre, tendo morrido pelo menos121 pessoas e ficado feridas outras 226. Vários edifícios ficaram fortemente danificados pela explosão e desmoronaram-se, segundo testemunhas locais. Foi o atentado mais mortífero em Bagdad desde o início deste ano, depois de em 22 de Janeiro dois automóveis armadilhados terem explodido apenas com alguns segundos de intervalo perto do mercado popular de Haraj, também na margem oriental do Tigre, causando 88 mortos e mais de 160 feridos. Este novo atentado ocorre numa altura em que as autoridades iraquianas e o exército dos Estados Unidos se preparam para lançar um novo plano de seguran ça para a capital, onde diariamente se verificam actos de violência. Mais de 16.800 civis foram mortos em Bagdad em 2006, de acordo com as Nações Unidas.
Obs: Apresente-se a factura a g.w.Bush e aos seus amiguinhos Blair, Durão e Asnar - o famoso quarteto da desgraça.
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Lisboa em boas mãos, diziam os slogans... Safa!!! A conduta desta srª Eduarda Napoleão em se recusar devolver prémios indevidos no âmbito da Epul já diz muito acerca da sua conduta, perfil e carácter. Veremos enquanto vereadora se cometeu actos de corrupção e vai parar ao xilindró. Uma vereadora de sLopes já do tempo da Figueira da Foz, o que agrava ainda mais o caso.

Até trânsito em julgado presume-se a inocência, mas por estes fortes indícios parece que só os cantoneiros e demais almeidas é que se aproveitam na autarquia de Lisboa. Não sei por que espera Carmona para solicitar eleições intercalares. Uma sugestão um pouco apressada passaria por dialatar um pouco mais o referendo ao aborto para nele incluir essas eleições para a Capital.
Afinal, Carmona e a sua equipa mais não são do que isso mesmo: um aborto político que têm lesado sériamente a vida dos lisboetas, as suas condições de vida diária além duma falta de qualidade política e de planeamento urbanístico profundamente gritantes. A gestão danosa e a corrupção são o sal daquele executivo. Pergunto-me: como foi isto possível? Até já chego a pensar que a culpa foi de Carrilho, se não fosse tão vaidoso e arrogante teria ganho Lisboa de caras, e hoje não estaríamos no buraco em que estamos
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Bragaparques: Ex-vereadora de Santana Lopes arguida no caso Eduarda Napoleão, ex-vereadora da Câmara Municipal de Lisboa durante o mandato de Santana Lopes na presidência da edilidade, foi constituída arguida pelo Ministério Público, e a sua casa foi também alvo de buscas pelas autoridades, noticia hoje o Público. A investigação centra-se na actuação daquela ex-autarca enquanto responsável pelo Urbanismo da autarquia e também enquanto presidente da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa, durante o processo Parque Mayer/Feira Popular.

Segundo o jornal, este interrogatório não terá sido a única diligência feita pelos magistrados do Ministério Público que, nos últimos dias, já inquiriram outros funcionárias e ex-funcionários da câmara e da EPUL. Desconhece-se quem são e em que qualidade foram interrogados.
Neste momento as diligências estão a ser coordenadas pelo Departamento de Investigação e Acção Penal, que, após a busca às casas dos autarcas Fontão de Carvalho, vice-presidente da câmara, e Gabriela Seara, vereadora do Urbanismo, que entretanto suspendeu o mandato, requisitou o processo e assumiu a liderança das inquirições.
Enquanto esteve na câmara, Eduarda Napoleão assumiu a presidência de duas empresas municipais: além da EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa) presidiu à Ambelis (ligada à promoção da cidade no exterior e à sua modernização).
A ex-vereadora só esteve na autarquia durante um mandato, no tempo de Santana Lopes, com quem já tinha trabalhado na Câmara Municipal da Figueira da Foz. Foi também a única administradora do grupo EPUL que ainda não devolveu o polémico prémio de produtividade, uma determinação da vereadora do Urbanismo agora suspensa, Gabriela Seara, que mostrou as suas dúvidas quanto à legalidade do mesmo. "(link)
Obs: por analogia, o Iraque está em plena guerra civil e faz-se implodir com bombas matando pessoas e destruindo edifícios. A autarquia de Lisboa vai implodindo, de suspeita em suspeita até à descoberta da marosca final. Esta gente serve-se da posição pública que desempenhava para enriquecimento pessoal. Isso é crime e dá cadeia. Perante os lisboetas não deixa de ser uma modalidade corruptiva de guerra civil. E para meu espanto os partidos da oposição assumem as típicas características de oportunismo de sempre: deixar apodrecer a situação para mais tarde os respectivos partidos (PCP e PS) capitalizarem políticamente. É por estas e por outras que a política em Portugal é um vómito, e aqueles vereadores do pcp e do ps são bem disso reflexo. Em vez de se credibilizarem aos olhos do eleitorado ainda se desprestigiam mais. Valerá a pena votar nesta democracia local de fingimento e de hipocrisia sistemática? Começo bem a pensar que não...