Quarta-feira, Ano VII do III milénio: os buracos de Lisboa
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À primeira vista, e em linguagem pictórica, diria que aquelas duas manchas de cimento seco disforme foi modelado por trolha estagiário, representam bem a relação simbiótica Carmona-MMendes. E se tivéssemos que conceber um diálogo entre aquelas duas manchas, diria:
- Olá, eu sou o Carmona e sou um buraco;
- Olá, eu sou o MMendes e estou esburacado e a estória acabaria aí.
Mas, de facto, o estado das ruas é comovente. Eu próprio já lá passei, e apesar de não ter conseguido contar tantos buracos porque ía distraído a olhar para outras coisas em movimento (os buracos sempre estão parados), deparei-me com Balsemão a fugir ao pé cochinho e de taco de golfe na mão e de barrete de pai Natal enfiado. Será que ele...
É sintomática a doença política que arribou a edilidade lisboeta e que aqui, com 60 buracos (fora os que ele não viu) - o Jumento nos descreve. Estou desconfiado que com tanto buraco nem mesmo nos greens de Castelo de Vide onde se refugia nos cursos de Verão algum psd - que já deixou de ter força para jogar ténis.
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