terça-feira

Vá lá, escolha a sua melhor Maravilha e vote...

in DN -
Gira tudo à volta do número sete e Lisboa, a cidade das sete colinas, será o centro das atenções quando as Sete Novas Maravilhas do Mundo aqui forem anunciadas à humanidade, no Estádio da Luz, num dia muito preciso: 7 do 7 de 2007. O mesmo em que se conclui o que Bernard Weber, o homem que idealizou o projecto, considera a primeira votação global da História da humanidade. E, como Lisboa é o cenário deste anúncio, os promotores portugueses da iniciativa decidiram lançar paralelamente a escolha das Sete Maravilhas nacionais, cuja votação também está já a decorrer (http/www.7maravilhas.pt).
O suíço Bernard Weber inspirou-se na ideia de Philon de Bizâncio, que há mais de dois mil anos percorreu a bacia mediterrânica - o mundo global de então - e decidiu escolher sete monumentos dignos de serem vistos. Em 200 a.C. anunciou-os e chamou-lhes as Sete Maravilhas do Mundo. As Pirâmides do Egipto são tudo o que hoje resta de pé desse maravilhoso mundo antigo, a par do mito que ficou no imaginário colectivo. Foi isso que Weber quis recuperar, voltando à ideia das maravilhas, mas envolvendo desta vez o mundo inteiro e "celebrando a herança cultural de todos os continentes e de todos os povos". A Internet, maravilha tecnológica moderna, é o instrumento que sustenta esta possibilidade. As candidatas a novas maravilhas são 21 e incluem sítios e monumentos como a Torre Eiffel, o Taj Mahal, as estátuas da Ilha de Páscoa ou as Pirâmides. Mas o melhor é mesmo ir lá ver (http/www.new7wonders.com/index.php). E votar.
FN

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O Macro aqui tem uma certeza e só poderá votar no Castelo de Marvão. Onde além do Homem pode ver os pássaros pelas costas também reencontra o sentido da História, viaja pelo passado e antecipa o futuro - neste presente já pretérito. Afinal, o que é o tempo senão uma convenção que nos indica as horas de comer, dormir, acordar, fazer xi-xi, có-có e voltar ao ó-ó - até aos dias do Fim - a haver num futuro próximo que nunca adivinhamos.

Dedicamos este post a nosso amigo - João Fonseca - que sabe melhor do que ninguém do que falo, e até é capaz de conhecer o significado de cada pedra-sobre-pedra que tece aquela malha monumental que só por inépcia e falta de vocação política não foi, atempadamente, eleito Património da Humanidade pela UNESCO. Mas Deus é grande, mesmo tratando-se de monumentos daquela envergadura que, ao que parece, encerra autarcas de mui pequeno porte.