O Natal do CDS
Nuno Brederote dos Santos
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"Ao Natal, festa do amor, da compaixão e da partilha, renderam-se, talvez piegas, todos os partidos, de social-democratas a comunistas. Só o CDS foi imune aos eflúvios da quadra. E, por isso, a concelhia de Lisboa escolheu a manjedoura de caserna, as rações de combate e um rancoroso comício para lhe dar corpo e sentido. Ciente da prata que tem na casa, Ribeiro e Castro nem apareceu, preferindo exibir outras obrigações de militância. Mas Paulo Portas esteve lá e emprestou o sorriso à rebelião." (...)
Obs:
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Se há partido em Portugal que revela bem o caldo cultural de intriga, maledicência, inveja, soberba, luxúria, raiva é o dcs de PPortas. O dinamizador latente e omnipresente desse ambiente. Que ora acende essa chama, ora a amaina - consoante os seus estados de espírito, as suas motivações e mesquinhos interesses pessoais e político-partidários - que se confundem, aliás. As suas croniquetas na sic naquele ambiente piroso em jeito de boite cafona - ilustra bem o que há ali: demasiada opinião e escassa factualidade. O cds parece aquele família rica que, dum momento para o outro, como mostrou O Leopardo de Visconti, ficam todos pendurados, e é aí que a família se digladia entre si para resgatar o melhor quinhão. Nem que para isso tenha de trucidar o irmão alí do lado. É isso que vejo, lamentavelmente, neste grupúsculo partidário, o qual qualquer dia já nem vai de táxi, vai de zundap de 2 lugares - com tendência para mono: o lugar do sr. nuno melos.
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