As narrativas criatogénicas do Jumento

Imagens picadas no Jumento (Copy rights) - após devida autorização

Inominado, mas teme-se que seja uma versão degenerada de Al berto João e um líder do seu partido

Tentámos tirar o efeito cinético, mas há quem diga que é visto diáriamente pelos corredores do Tribunal de Contas..

• Uma antevisão do que poderá ser o Jumento por ele próprio, mas seria muito interessante que ele fizesse as devidas correcções em função dos dados da realidade - que nos escapam.

Análise das narrativas:

Já aqui temos no falado no contexto criatogénico que certos blogs oferecem ao ciber-espaço enriquecendo-o com imagens e narrativas - que sem serem ofensivas ou lesivas para com o direito à imagem das pessoas visadas e ao seu bom nome, e à honra (segundo aqueles que a têm, naturalmente!!!) - acabam por representar um processo especial e estimulante de analisar os factos sociais com peso político. Nesse sentido, aquilo que o Jumento faz de forma única em Portugal (em nosso entender), é verdadeiramente revolucionário - na medida em que impõe uma nova técnica de descodificação do lugar que o político ocupa no teatro das operações, descodificando muitas das suas decisões (até por omissão) ajudando, nesse caso, a esclarecer a moldura mental dos nossos actores políticos.

Em rigor, as imagens só valem pelas ideias de que são portadoras, i.é, entre imagem e ideias gera-se uma cumplicidade táctica e estratégica que conduz à racionalidade analítica, i.é, à completude louca reflexo da vida da nação. E mais: elas dão-nos um estado de espírito, mais do que um simples retrato.

Por isso, evocamos aqui este legado hiper-criativo - verdadeiramente singular na blogosfera portuguesa, até porque concilia, como nenhum outro espaço de reflexão, uma troika de variáveis indispensáveis neste processo criatogénico: elevada concentração, orientação estratégica e hiper-sociabilidade - de modo que quando se vêem essas imagens captura-se automáticamente o contexto a que elas se reportam.

Sendo que o efeito interpretativo (e semântico) é a diminuição das chamadas zonas cinzentas que, por regra, os actores políticos, os agentes empresariais, os players financeiros, os especuladores, alguns jornalistas mais enfeudados aos States e à política neocons de G.W. Bush & Compª - tentam ocultar nos suas jogadas e lances mais mediáticos.

Dito isto, convinha aqui fechar este ciclo de análise, e colocar o próprio Jumento no centro da teia das próprias narrativas imagéticas que foi criando neste tempo que passa.. De modo a que pudessemos imaginar como seria a aplicação do mesmo método ao próprio Jumento - cuja verdadeira identidade se desconhece.

Mas seria interessante que se viesse a descobrir, afinal, que era algum assessor de Belém ou até de S. Bento que por entre shots e umas partidinhas de squash e de mini-golf (leia-se, golf de gabinete) - vai criando estas narrativas bem lusitanas. Embora todas elas com um traço comum: a sua inspiração nos trópicos, a avaliar pelo apego que tem à teoria evolucionista de Carlinhos Darwin que defende que o nosso pathos vem dalí...

Denunciando que a sua crença na criação do mundo e na origem da espécie Humana é mais tributária do macaco do que duma complexa criação divina...