A globalização do talibã...

... Ou a revolta do primata que quer vir à civilização comer pastéis de nata, comprar um timex e uma Philishave... Dito assim, até parece que sofremos duma visão euro-centrada de matriz hiper-complexada que atribui às luzes (e ao Iluminismo) e a todo o processo de ocidentalização inaugurado com a Era gâmica (que desencadeou os Descobrimentos) - o pico da razão universal. Assim como os mercados globais minam a capacidade dos governos em fixar políticas independentes de objectivos nacionais permanentes para a nação, também estas ameaças erráticas à Liberdade do Ocidente pertubam a paz dos deuses. Ainda que a nossa liberdade se chame crise, recessão, declínio material, espiritual e civilizacional. Daí a necessidade de muitos governos restringirem a entrada de imigrantes, sobretudo após o 11 de Setembro, que veio lembrar ao mundo que o nosso mundo, afinal, tem mais muros do que portões abertos, e daqui ressurge um patrotismo que pode redundar em xenofobia - que também não é resposta ao rizoma terrorista. Daqui decorre uma perplexidade:

Como deveremos interpretar e racionalizar as declarações daquele talibã que ameaçou matar 100 ocidentais por cada vida que a América de G.W. Bush ceifou?? Ora aqui está, creio, ume reflexão interessante para os especialistas em Globalidades - desenvolverem... Os mesmos que qualquer dia metem o Macro no bolso, já faltou mais...