As paixões enquanto interesses. A Felicidade
Se conseguirmos pôr essas paixões em luta entre si, de forma estruturada vemos o contrapeso que elas fazem e o benefício que trazem à nação. Se bem que em matéria de Estado não devemos guiar-nos por apetites desordenados que, por regra, nos levam a assumir tarefas que já escapam às nossas forças. Nem sequer por paixões violentas que, por definição, estão no lado oposto ao da razão. O que pretendemos sublinhar é, em rigor, o seguinte: a mistura de aspirações individuais com a soit-disant racionalidade fria e analítica (se é que ela existe) sobre as discussões da governação e da polis global em que vivemos, revela-se a quinta-essência do comportamento motivado pelo interesse, por uma paixão, por um vector gerador duma categoria de entendimento útil e duma expectativa interessante que nos pode abir novas portas para o futuro. E o que é o futuro senão um interesse e uma paixão?! da imagiação...
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