Refundar ou refundir a direita?

Nota prévia: esta foto não integra o editorial do Jumento, embora pudesse integrar - porque ela, de facto, espelha bem o "cozido à portuguesa" que depois virou "Roupa velha". Só não integra é o a. Preto, o loureiro (dias, não confundir com o loureiro da Liga), o ex-salazarista Adriano e, já agora, porque nisso não se distinguem, o velhinho Veigão simão que fez um "belo" trabalhinho na tutela da intelligence lusa... Para incluir todos os citados naquele editorial teríamos aqui de arranjar outra foto, menos nítida ainda, embora o texto pudesse permanecer porque a gastronomia seria a mesma neste Portugal dos interesses corporativos e do deixa andar até que, bom até que esses interesses colidam com os meus interesses, claro está!!!

• Refundar ou refundir a direita?

Confesso que o conceito da refundação da direita me confunde, a direita que temos nunca foi fundada, resultou de um processo histórico durante o qual se foi adaptando às circunstâncias. (...) Interrogo-me sobre o que resultaria da fundição de Manuela Ferreira Leite com o Paulo Portas, ou de Dias Loureiro com o António Preto, de Luís Filipe Menezes com a Paula Teixeira da Cruz, ou mesmo do Adriano Moreira com o António Borges. Poder-se-á refundar a direita recorrendo às mesmas ideias e personagens?

(...)

A direita precisa de novas ideias, de novos projectos e, acima de tudo, de novas caras, qualquer processo de refundação com os personagens actuais corresponde, para voltar à gastronomia, a evoluir do Cozido à Portuguesa para a Roupa Velha. Mais do que de novas receitas a direita precisa de ingredientes frecos, não basta cozinhar os herdeiros do intervencionismos com as novas ideias do liberalismo e apresentar o prato como sendo da melhor gastronomia francesa.

• PS: A foto não integra o editorial do autor, apenas circula na Net e apenas aqui a postamos porque ela, descontado o efeito da caricatura da situação, reflectiu, num dado momento uma certa correlação de forças em Portugal. Em que a direita dos interesses se fundiu na direita (ex-maoista e oportunista) de barroso para formar uma coligação tática de gorvernação até que a alta traição se consumasse por parte do actual mordomo-mor bruxelense - cuja única prerrogativa ou influência que ainda parece ter é a de andar a escrever cartas aos poderosos do mundo pedindo batatinhas.. E o Marcelo a apresentar os livros sem qualidade de Zaramago.. E depois ainda falam do M. Monteiro...

PS: façam-se algumas xerox e envie-se cópia para Bruxelas, M. Monteiro, Marcelo e mais alguns nomes que agora me escapam mas que remetem mais para situações ainda pendentes em sede de tribunal.