A felicidade segundo Erasmo e a corrupção no futebol
Mais uma vez tenho o prazer de recorrer ao genial humanista Erasmo de Roterdão e ao seu Elogio da Loucura para tentar perceber o que se passa com certos sujeitos que não desgrudam das organizações de futebol profissional em Portugal.
Diz Erasmo: os homens que se entregam à sabedoria são de longe os mais infelizes. Duplamente loucos, esquecem que nasceram homens e querem imitar os deuses poderosos, a exemplo dos Titãs, armados com as ciências e as artes, declaram guerra à Natureza. Ora, prossegue Erasmo, os menos infelizes são aqueles que mais se aproximam da animalidade e da estupidez.
- Foi precisamente isso que notei no último programa Prós & Contras cujo propósito deveria ser discutir como combater e desmontar a alta corrupção e o nepotismo instalado no futebol dito profissional em Portugal. Ora são precisamente esses loucos, parvos e imbecis que são os homens menos infelizes sob os céus. Até pela filosofia se consegue perceber a podridão do futebol, em particular ao nível da Liga e da Federação. Para bom entendedor...
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